O primeiro-ministro completa 60 anos durante a Cimeira de Luanda ( a 17 de julho) e tem um desejo já tornado público: a assinatura do acordo de mobilidade entre a CPLP.
“Será seguramente um excelente presente de aniversário”, admitiu António Costa depois de se referir ao longo percurso negocial que teve a proposta portuguesa de livre circulação – ideia que constou logo no programa do seu primeiro Governo.
“A Cimeira será desde logo marcada por um ato muito importante que desde há muitos anos aguardamos. O acordo de mobilidade é um instrumento fundamental para dar uma dimensão de cidadania à CPLP e iniciar uma trajetória que passará também seguramente por outras dimensões, designadamente o reconhecimento das formações académicas ou a portabilidade dos direitos da Segurança Social”, afirmou.
O Primeiro-ministro recordou ainda todo o processo que antecedeu a este momento: “Em janeiro de 2016, em Cabo Verde, apresentei essa proposta na minha primeira visita oficial como primeiro-ministro. Em outubro de 2016, a proposta foi formalizada na cimeira de Brasília da CPLP, fez o seu caminho e agora será assinada”, referiu.
“O relacionamento com os países da CPLP é central” na política externa do país, reafirma António Costa.