A Altice Portugal e o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) acordaram lançar um projeto piloto de telemonitorização dedicado a doentes com sequelas da COVID-19.
Fadiga, dispneia, desconforto torácico e tosse são alguns dos sintomas que os doentes infetados pela COVID-19 mantêm após o diagnóstico.
A iniciativa visa “proporcionar uma experiência diferenciadora na área da monitorização remota, permitindo a doentes que foram infetados por SARS-CoV-2 a otimização de ganhos de saúde, promoção da reabilitação e devolução da sua autonomia”, salientam as entidades envolvidas.
O projeto piloto de telemonitorização da Altice Portugal e do CHULC é suportado na solução SmartAL da Altice Portugal, enquanto ferramenta de ambiente assistido e sistema focado na gestão da saúde e no apoio social.
A solução SmartAL permite o acompanhamento de doentes à distância, 24h/7, quer através da monitorização remota de sinais vitais, quer apoiando o utente na sua rotina de atividades diárias relacionadas com a saúde, o bem-estar e a segurança.
Tecnologia 5G numa segunda fase do projeto
A integração da tecnologia 5G será uma realidade numa segunda fase do projeto, contribuindo para uma avaliação, diagnóstico e tratamento à distância mais célere, graças às ligações ultrarrápidas e à latência quase inexistente e à transmissão de imagem e dados biométricos em tempo real.
Este projeto piloto pretende validar a implementação de uma solução tecnológica em contexto real, avaliar os impactos positivos da solução no acompanhamento dos doentes e criar um exemplo replicável para outras patologias ou unidades de saúde, com divulgação das métricas e resultados atingidos no projeto piloto.
Para o Presidente Executivo da Altice Portugal, “este é um projeto diferenciador e de inovação e um primeiro passo para continuar a trabalhar com o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central”.
Alexandre Fonseca salienta o modo como este projeto combina o vetor da tecnologia e o vetor da saúde. “Depois do que vivemos durante o último ano e meio, é evidentemente que estes vetores são indissociáveis e que o futuro passa por uma maior proximidade e por uma maior ligação produtiva entre os dois, com ganhos de eficiência, produtividade e maior qualidade de vida das pessoas”.
Rosa Valente de Matos, Presidente do Conselho de Administração do CHULC, referiu, por seu turno, que após a criação da Clínica Pós-COVID, uma consulta multidisciplinar para doentes COVID que ficaram com patologias que têm de ser tratadas, surgiu “a ideia de estabelecer uma parceria com a Altice Portugal envolvendo os nossos profissionais e, principalmente, os nossos utentes”.
Com este projeto de telemonitorização, passa a ser possível que as pessoas nas suas casas possam ser monitorizadas “e obtenham as respostas necessárias ao seu estado de saúde. Trata-se de uma mais-valia, de uma inovação, que marca claramente o caminho para um futuro diferente no Serviço Nacional de Saúde, colocando a tecnologia ao serviço das pessoas”, evidencia Rosa Valente de Matos.