Por herança foi-lhe delegada a responsabilidade de gerir uma empresa firmada no mercado, da qual sabia que dependiam não só os colaboradores, como os clientes, ou não fosse o sector do gás essencial para a população. Adelina Canhongo aceitou a responsabilidade e procurou adaptar-se a um negócio com várias singularidades, desde a predominância do género masculino entre os trabalhadores até à articulação com um gigante empresarial, a Sonangol.
À desconfiança dos homens que a si passaram a responder após o falecimento do pai, António Jungo Canhongo, Adelina respondeu com uma atitude dialogante que tem dado frutos. A AJC Canhongo Gás conseguiu não só inverter o ciclo negativo decorrente da crise que vem afectando o país como fazer frente, com uma atitude arrojada de Adelina, às restrições no fornecimento de gás por parte da Sonangol.
Na empresa líder do sector privado de enchimento, distribuição e venda de garrafas de gás no país. Adelina não se limita a manter a actividade da empresa como a recebeu, antes procura desenvolvê-la, tendo conquistado novos clientes de vulto e até já planeado a investida em novos negócios e províncias angolanas. Adelina fala da empresa e da relação com o pai, numa reportagem que chega às bancas na edição de Novembro da FORBES.