O ano 2017 foi cáustico para a fortuna dos mais ricos de África, com apenas quatro personalidades da lista organizada pela FORBES a serem poupados às avultadas perdas de património. A pessoa com a carteira mais recheada continua a ser o dono da cimenteira nigeriana que este ano perdeu 20% em Bolsa, Aliko Dangote.
A segunda posição deste ranking tem um compatriota do “rei do cimento”, cuja carteira de investimentos acelerou de forma significativa, colocando em risco a liderança que Aliko assume há quase uma década. Mas apesar de ocupar as duas primeiras posições do ranking de milionários africanos da FORBES, a Nigéria não é o país com maior número de personalidades aqui presente – e também não é o segundo maior.
A igualdade de género ainda está muito distante, com 90% das posições a serem ocupadas por homens. Apenas a angolana Isabel dos Santos e a nigeriana Folorunsho Alakija impedem a hegemonia masculina num ranking que a FORBES traz à estampa em Março.