Desde a sua fundação, em 1980, a AESE Business School, primeira escola de negócios de Portugal, formou mais de 7.500 profissionais, entre dirigentes e executivos de topo, segundo avançou em entrevista à FORBES, António Pita de Abreu, diretor do agrupamento de Alumni da instituição.
Há 40 anos, a AESE iniciou a sua atividade com apenas um programa denominado Alta Direcção de Empresas (PADE) e, ao longo dos anos, sentiu a necessidade de ir adicionando outros programas distintivos no plano de formação de executivos em Portugal, entre eles se destacam o Executive MBA, iniciado em 2001, e, mais tarde, programas mais inovadores e digitais como o Digital Executive Education Program, lançado em 2020.
De acordo com António de Abreu, em paralelo com os programas longos, a AESE tem realizado alguns de curta duração, focados em temas específicos para várias empresas, fazendo com que, por ano, a escola contribua para a formação de mais de 1.500 profissionais. Desde setembro de 2020 que a instituição leva a cabo um ciclo de palestras, que decorrerá até agosto do ano em curso, para comemorar o seu quadragésimo aniversário.
Além de estarem enquadrados nas atividades que visam comemorar os 40 anos de existência da escola, as palestras visam também contribuir para a reflexão e descoberta de soluções criativas para diversos temas associados, não apenas à gestão, mas também à sociedade, nomeadamente a degradação do ambiente e dos recursos naturais, as desigualdades sociais, a ausência de cooperação, a falta de justiça e as falhas de liderança e de governo global. Tendo em conta a situação pandémica, os cursos estão a ser ministrados pela internet, comum painel de 25 oradores nacionais e internacionais.
Em junho, o agrupamento de antigos alunos da AESE vai promover a 15ª assembleia da Alumni, que constitui o Alumni Learning Program (ALP), em que será debatido o tema ‘Uma nova Economia para o Mundo e a Humanidade’. “Será uma conferência por mês até à 15ª assembleia de Alumni, que contarão com a participação de professores, dirigentes e líderes empresariais de renome nacional e internacional”, referiu António Pita Abreu.
Por sua vez, Maria de Fátima Carioca, que desempenha a função de reitora da AESE Business School desde 2014, faz um balanço positivo da atividade da instituição ao longo dos seus 40 anos de existência. “Hoje, num mundo inimaginavelmente diferente, vivemos a AESE com a mesma paixão. Sabemos que somos uma escola de impacto profundo e consistente, aberta ao mundo e à inovação, e por isso continuamos a formar e a acompanhar muitos dos líderes que fazem a diferença”, frisou.
A também docente, descreveu que a AESE foi fundada com base numa visão própria e audaz de um grupo de executivos empreendedores, com a missão de potenciar, desenvolver, inspirar e acompanhar líderes que aspirem a impactar de forma profunda, positiva e duradoura as pessoas, que dirigem as instituições com saber, ética, profissionalismo, espírito de serviço, ambição e mentalidade global, que estejam no mundo dos negócios com seriedade e responsabilidade e que se sintam comprometidos na construção de um futuro melhor para todos.
Maria Fátima Carioca ressalta ainda que a AESE é uma escola de cariz marcadamente internacional, que se concretiza na estreita relação, desde a sua fundação, com o IESE Business School, escola de referência mundial, “líder dos rankings do Financial Times” e uma rede mundial de mais de 20 reputadas escolas de negócio.