A Academia Portuguesa de Cinema, com o patrocínio da plataforma Netflix, abriu hoje um programa de apoio a “argumentistas emergentes” e para o desenvolvimento de narrativas “de segmentos da população em risco de exclusão social”.
O programa, hoje anunciado pela Academia Portuguesa de Cinema, intitula-se “Pitch Me!” e tem como objetivo apoiar argumentistas no desenvolvimento de um projeto de longa-metragem ou série de ficção, através de residências e mentorias com profissionais do setor.
A iniciativa é dirigida a autores, e narrativas, “de segmentos da população em risco de exclusão social, sub-representados no cinema e no audiovisual, tais como: pessoas com diversidade étnica/cultural, diversidade sexual e de género, diversidade funcional, pessoas de contexto socioeconómico desfavorecido”.
O prazo de candidatura termina a 7 de setembro e serão selecionados, no máximo, oito projetos por um júri composto pelo poeta André Tecedeiro, pelo realizador Ary Zara, pela atriz e argumentista Ciomara Morais, pela argumentista Marta Lança e pela jornalista Paula Cardoso.
O regulamento, que está na página oficial da Academia Portuguesa de Cinema, esclarece que a plataforma Netflix é apenas “um patrocinador do programa e não assume qualquer compromisso de desenvolvimento ou produção dos projetos selecionados”.
O programa não é de apoio financeiro, mas de acompanhamento de um projeto ao longo de quatro meses.
O prazo de candidatura termina a 07 de setembro e serão selecionados no máximo oito projetos por um júri composto pelo poeta André Tecedeiro, pelo realizador Ary Zara, pela atriz e argumentista Ciomara Morais, pela argumentista Marta Lança e pela jornalista Paula Cardoso.
Os argumentistas selecionados para o “Pitch Me!” serão conhecidos a 02 de outubro, não tendo sido ainda anunciadas as datas e os locais das residências e mentorias.
Em 2021, a Academia Portuguesa de Cinema desenvolveu uma parceria com a Netflix para a promoção e exibição em ‘streaming’ de filmes feitos, produzidos, escritos por mulheres realizadoras, produtoras e guionistas.
A ideia era “dar visibilidade ao trabalho de mulheres cineastas e contribuir para colmatar as disparidades de género no setor do cinema e audiovisual em Portugal”.
Lusa