Texto: Hamilton Viage
Conheça a história e os métodos de gestão do empresário angolano que factura mais de 14 milhões USD ao ano a salvar vidas. José Silva prepara-se para investir 30 milhões USD na construção de uma fábrica de medicamentos em Angola.
Recebeu-nos no centro logístico e de distribuição da Zinom, uma unidade de negócios da empresa que criou há 20 anos, e cuja base operativa está situada no bairro do Gamek à direita,
na capital angolana, Luanda. De facto, José Silva lançou-se para os negócios em 1998, com a abertura de uma pequena farmácia nos Coqueiros, após largar o cargo de sócio-gerente do
grupo Socinter (uma distribuidora de medicamentos), onde trabalhou durante sete anos.
Enquanto vai percorrendo os corredores formados pelas altas prateleiras da Zinom, explica que o grupo Moniz Silva, que hoje lidera, é fruto de um investimento de longo prazo, mas, por
outro lado, a vida trouxe-lhe a sorte de estar no “local certo à hora certa”, tendo-lhe permitido elevar ao topo a empresa que hoje detém uma rede de 15 farmácias espalhadas por quatro
províncias angolanas, sendo 12 em Luanda e 3 (entre Benguela, Huambo e Lubango) -, as quais geram, no conjunto, uma facturação superior a 14 milhões de dólares/ano.
O capital inicial, na farmácia dos Coqueiros, foi de 200 mil dólares. Garante que apostou nas melhores práticas de gestão, sobretudo na transparência e no cumprimento das obrigações
fiscais.
De um capital inicial de 200 mil dólares norte-americanos, José Silva conseguiu fazer crescer o negócio para perto de um milhão de dólares, o que chamou atenção do Banco Angolano de
Investimentos (BAI). Ou seja, a empresa que criou há 20 anos, ganhou um novo impulso quando, em 2005, o BAI percebeu o potencial de crescimento da MS, como é mais conhecida a
empresa, tendo-que esse facto proporcionado uma proposta de financiamento de 5 milhões de dólares para modernizar e aumentar o volume de negócio.
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