Workaholic assumido, Victor Luis lidera a maior casa de luxo norte-americana há dois anos. Deu meia volta ao mundo desde que nasceu em São Miguel, nos Açores, até que voltou aos EUA onde cresceu, para assumir a presidência executiva de uma das mais valiosas marcas do mundo, segundo o ranking de 2016 elaborado pela FORBES.
As linhas com que a Coach se cose são cerzidas com a orientação deste açoriano, saído de Portugal menino, na companhia dos pais, emigrados do outro lado do Atlântico. Há dez anos – tantos quantos está na companhia, onde começou por liderar o negócio no Japão e China – que Victor não vem ao seu país, no qual identifica a particularidade das “coisinhas”: o carrinho, a casinha, diz, meio a sério, meio a brincar, à reportagem da FORBES, num português fluente ainda que carregado de sotaques americano e açoriano.
Mas aterrará em breve em São Miguel, promete, e de Nova Iorque trará os filhos – que são americanos (nados), belgas (do lado materno) e portugueses (do sangue que corre nas veias de Victor) – para conhecer a “pérola do Atlântico”, onde nasceu.
Na edição de Junho explicamos mais sobre este português de sucesso e a “sua” Coach, encaixada algures entre a Rolex e a Prada na lista da FORBES. Companhia que, assegura o seu presidente, aos 75 anos de vida nada deve em qualidade a grifes europeias como a Louis Vuitton ou a Prada. “O que vemos, actualmente, são homens e mulheres mais disponíveis para comprar fast fashion brands, e essa tendência vai manter-se”, assegura. Conheça mais sobre Victor, a Coach e o crescente gosto por acessórios de luxo.