Natural da modesta localidade de Carvide, Leiria, Carlos Alberto Casimiro de Matos parecia ter um futuro pouco promissor, mas apenas para quem desconhecia a sua excecional resiliência e a uma visão invulgar. Na verdade, e pelas suas próprias forças, este homem ascendeu ao topo da indústria imobiliária, ao fundar o grupo Saint-Germain, um dos principais intervenientes no sector desde 1995.
Resiliência, audácia, curiosidade
A resistência de Carlos Matos poderá ter sido forjada junta da fornalha na qual, a 1600º C, moldava garrafões de 20 litros. Tinha 12 anos de idade quando começou. Seis anos depois, em 1967, resolveu atravessar, a salto, a fronteira com Espanha. Apanhou um comboio e, dois dias depois, chega a Paris, sem bagagem mas cheio de coragem. A precariedade, o frio e o desconforto das acomodações onde viveu não o afastaram dos seus sonhos: trabalhar e vencer por uma vida melhor.
A integridade do caracter deste homem levou-o, em 1973, a voltar a Portugal e alistar-se no exército e combater na Guerra de África. Em Moçambique, especializou-se em morteiros pesados de 82 cm e ganhou o respeito e a admiração dos habitantes locais.
E tudo ganhou sentido
De volta a Portugal, Carlos de Matos tentou a vida como motorista de táxi mas os limites da profissão levaram-no outra vez para França, onde decidiu começar de novo como eletricista. O ponto de viragem acontece quando consegue reparar uma máquina de um restaurador português. O pagamento foi apenas o almoço, mas estava aqui a sua grande oportunidade: um lugar de responsabilidade na empresa ERA, especializada em restauro, cantaria e renovação de monumentos. Carlos tinha a seu cargo uma equipa de dez pessoas e uma frota envelhecida de máquinas e veículos. Graças a uma gestão prudente e a uma ambição inabalável, 20 anos depois, a sua equipa tinha 140 pessoas e a sua frota passou a 47 máquinas. Estava mais do que comprovada a sua grande capacidade como empresário e empreendedor. E Carlos de Matos podia avançar com outros projetos e sonhos, ele que tem certeza um pensamento muito intenso “É melhor viver os seus sonhos do que sonhar a sua vida”.
E nasce o Grupo Saint Germain
Anos mais tarde, Carlos de Matos funda o Grupo Saint Germain e lança-se no sector imobiliário. Audacioso como sempre, contava com uma equipa de nove pessoas. Eram poucas, mas de toda a confiança. Sob a sua liderança, o Grupo cresceu a passos ponderados e sustentáveis sendo, hoje, um dos grandes players do setor imobiliário francês e prepara a sua expansão para Portugal.
A exemplo do seu fundador, o Saint Germain prima pela eficiência, pioneirismo e competência. À sua responsabilidade, tem projetos como o Centro de Distribuição da Porsche – que marca um ponto de viragem no desenvolvimento da Porsche em França e vem a ser o maior daquela marca —, e o Paris-Asia Business Center, um mega projeto com 200.000m2, concebido por Carlos de Matos para acolher produtores e exportadores e promete ser uma montra do dinamismo económico entre a França, a Europa e a Ásia.
Moldar o futuro da inovação imobiliária
Os empreendimentos concebidos por Carlos de Matos são verdadeiros modelos de sustentabilidade que, em nome da maior eficiência, chegam a ultrapassar as obrigatoriedades. E nem só de empreendimentos corporativos vive o Saint-Germain. O Grupo tem, também, uma série de empreendimentos altamente inovadores no sector residencial. Um dos exemplos que vale a pena notar é o de Bussy Saint-Georges. Trata-se de um conjunto de residências ecológicas sua como uma localização privilegiada e fácil acesso a Paris. Outro exemplo é Résidence Eugénie, uma estrela do programa BBC / RGE do Grupo e um exemplo perfeito do compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Um empresário com bom coração
Além da resiliência, coragem e capacidade empreendedora, a responsabilidade social também é inata em Carlos de Matos. Em França e no Chile, as obras de apoio a instituições e pessoas são inúmeras. Em Leiria, a sua região natal, decidiu ajudar os Bombeiros Voluntários de Ortigosa doando-lhes, recentemente, quatro novas ambulâncias que, para uma corporação que vive em permanente situação de risco, constituem uma lufada de ar fresco. Também na sua terra natal financiou a estátua de Rui Patrício, seu conterrâneo e consagrado guarda-redes. E a sua decisão pelo guarda-redes foi profundamente pessoal e comunitária, já que o desportista partilha laços geográficos estreitos com a família de Carlos de Matos, um homem de muito trabalho e compromisso como bem comum que sabe sonhar e realizar obras que beneficiam a todos.
Este conteúdo foi produzido em parceria com o Grupo Saint Germain.
