A batalha pelo património de Elvis Presley: Leilão de Graceland cancelado

Uma empresa de crédito que alegava ter uma escritura de garantia sobre a lendária propriedade de Elvis Presley, Graceland, e que anunciou um leilão de execução hipotecária da propriedade, terá retirado todas as suas reivindicações sobre a mansão, horas depois de um juiz do Tennessee ter suspendido temporariamente o leilão por uma questão de “interesse…
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Um leilão planeado para a propriedade de Elvis Presley foi cancelado esta semana, na sequência de um processo judicial.
Forbes Life

Uma empresa de crédito que alegava ter uma escritura de garantia sobre a lendária propriedade de Elvis Presley, Graceland, e que anunciou um leilão de execução hipotecária da propriedade, terá retirado todas as suas reivindicações sobre a mansão, horas depois de um juiz do Tennessee ter suspendido temporariamente o leilão por uma questão de “interesse público”, informaram várias estações noticiosas de Memphis.

A mansão Graceland, onde Elvis viveu até à sua morte em 1977, foi colocada em leilão num anúncio publicado no início deste mês, segundo o qual a mansão e os 14 hectares em que se situa seriam vendidos “à melhor e mais alta oferta em dinheiro” nos degraus do tribunal local.

A atriz Riley Keough, um dos três netos vivos de Elvis, reagiu ao anúncio apresentando uma ação judicial contra a empresa que se propõe realizar o leilão, chamada Naussany Investments & Private Lending LLC.

A empresa, disse ela segundo a CNN, estava a alegar que a sua mãe Lisa Marie Presley, outrora a única herdeira do património do seu pai, tinha colocado a mansão como garantia de um empréstimo de 3,8 milhões de dólares antes de morrer, e o empréstimo nunca foi pago.

O processo de Keough alega que a sua mãe nunca pediu dinheiro emprestado à Naussany Investments e nunca assinou uma escritura da propriedade, e também disse que o notário da Flórida cujo nome está na papelada “nunca conheceu Lisa Marie Presley nem autenticou qualquer documento para ela”, informou a CNN.

A ação judicial alegava que as assinaturas nos formulários eram falsas e que a Naussany Investments, que não pôde ser encontrada através de uma pesquisa nos registos da Secretaria de Estado, não é uma empresa real.

(Com Forbes Internacional/Mary Whitfill Roeloffs)

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