Os dados do Barómetro de segurança da Securitas Direct, referentes aos primeiros seis meses de 2023, revelam um aumento de 11% nos assaltos e tentativas de assalto em comparação com o mesmo período de 2022 em Portugal.
Esse estudo avaliou as zonas mais seguras do país, tendo em conta o número de incidências, como disparos reais de alarmes e intrusões, por distrito, com base nos registos da Central Recetora de Alarmes da empresa, que gere mais de 1 milhão de dispositivos e opera 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Maio e junho destacaram-se como os meses com maior número de ocorrências neste primeiro semestre de 2023, com junho a apresentar um aumento de 19% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse aumento pode ser explicado, na perspetiva da Securitas, pelo facto de muitas residências ficarem vazias durante períodos mais prolongados, especialmente em meses com vários feriados e maior volume de deslocações.
Top 5 dos distritos mais seguros em Portugal é composto por Viseu, Bragança, Coimbra, Évora e Beja.
Em relação aos distritos com maior incidência de roubos ou tentativas de roubo, Açores, Madeira e Porto lideram o ranking.
Viseu e Bragança são os distritos considerados mais seguros. Coimbra e Évora seguem-se nessa lista, com Beja encerrando o Top 5 dos distritos mais seguros.
Assaltos aumentam 11% nos primeiros seis meses de 2023. No mês de junho, marcado por muitos feriados, houve um aumento de 19% de assaltos ou tentativas de assalto face a 2022.
Analisando os horários em que ocorrem a maioria dos assaltos e tentativas de assalto, constatou-se que, até ao final de junho de 2023, a maior parte dos casos ocorreu entre as 3h e as 4h da manhã. No que diz respeito aos particulares, os períodos de menor segurança verificam-se entre as 9h e as 11h e entre as 17h e as 19h.
Lojas e restaurantes são os principais alvos a nível nacional, representando cerca de 56% das tentativas de roubo ou intrusão no setor de negócios. As empresas registaram 30% das incidências, enquanto a indústria teve apenas 14%.
No segmento dos particulares, as vivendas e moradias são os locais mais afetados, correspondendo a cerca de 86% dos casos, enquanto os apartamentos representam apenas 14%.
Face a este cenário, Quintino, Diretor de Operações da Securitas Direct em Portugal, ressalta a importância de possuir e ativar dispositivos eletrónicos capazes de dissuadir assaltantes, como alarmes conectados a uma central recetora de alarmes, para evitar situações de sobressalto.