Startups e empresas de tecnologia com cortes de empregos em 2022

Criada em 2017, o Teamlyzer é uma plataforma onde informáticos, designers e outros profissionais da área multimédia e digital podem partilhar como são as experiências de trabalho nas empresas de TI portuguesas. Os responsáveis da empresa dão agora nota de uma vaga de despedimentos que está a atingir diferentes empresas tecnológicas, tendo, em virtude disso,…
ebenhack/AP
A plataforma do Teamlyzer construiu um agregador dos despedimentos que estão a acontecer nalgumas tecnológicas em Portugal, adiantando os motivos que estão na base da redução das equipas.
Tecnologia

Criada em 2017, o Teamlyzer é uma plataforma onde informáticos, designers e outros profissionais da área multimédia e digital podem partilhar como são as experiências de trabalho nas empresas de TI portuguesas.

Os responsáveis da empresa dão agora nota de uma vaga de despedimentos que está a atingir diferentes empresas tecnológicas, tendo, em virtude disso, criado uma nova funcionalidade na sua base de dados que pretende ser um agregador das rescisões de contratos nas tech nacionais.

O link para o agregador é este aqui.

Rui Miranda, CEO da Teamlyser, avança com as razões pelas quais estão a acontecer tantos despedimentos nas startups de tecnologia um poucio à escala global: “Basicamente os investidores estão a cortar o financiamento às startups. Dando algum contexto, durante os confinamentos, tornamo-nos mais dependentes da tecnologia, pois estávamos mais tempo presos aos nossos dispositivos e aplicações. Por isso as empresas de tecnologia tiveram um crescimento enorme com os lucros a dispararam. O que está a acontecer agora é um ajuste à realidade”.

Rui Miranda refere ainda estar a assistir-se à diminuição do valor das ações de várias empresas cotadas em bolsa.

Outro fenómeno salientado por Rui Miranda que contribui para a redução das equipas das startups é o facto de “empresas dependentes de capital de risco, empresas que literalmente “queimam dinheiro dos outros”, terem de garantir a sobrevivência considerando a hipótese de não conseguirem encontrar mais financiamento nos próximos meses. São empresas obrigadas a gastar menos para não esgotar a liquidez de que dispõem”.

Por outro, empresas dependentes de capital de risco, empresas que literalmente “queimam dinheiro dos outros” a terem de garantir a sobrevivência considerando a hipótese de não conseguirem encontrar mais financiamento nos próximos meses. São empresas obrigadas a gastar menos para não esgotar a liquidez de que dispõem”, aponta o CEO da Teamlyzer.

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