Maior centro logístico da Garland em Portugal está a nascer em Vila Nova de Gaia

A Garland, empresa do setor de navegação, transportes e logística, está a construir um novo centro logístico com uma área coberta de 38.000 m2. Este imóvel, que representa um investimento de 30 milhões de euros, irá permitir a expansão nacional da área logística do Grupo Garland e é o segundo a acontecer no concelho de…
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A Garland está a erguer um novo centro logístico em Gaia. Tem uma área coberta de 38.000 m2, representa um investimento de 30 milhões de euros e vai aumentar o volume de negócios da empresa em 40%.
Negócios

A Garland, empresa do setor de navegação, transportes e logística, está a construir um novo centro logístico com uma área coberta de 38.000 m2.

Este imóvel, que representa um investimento de 30 milhões de euros, irá permitir a expansão nacional da área logística do Grupo Garland e é o segundo a acontecer no concelho de Vila Nova de Gaia. Com capacidade para 100 mil paletes, o novo centro permitirá a criação de 100 postos de trabalho diretos e de 200 indiretos.

Via aérea dos trabalhos de construção da infraestrutura. GARLAND

Atualmente, a Garland Logística – unidade de negócio dedicada às operações de logística de armazém, distribuição e e-commerce do Grupo Garland – detém uma área de armazenagem total de 91.500 m2, distribuída por sete unidades de norte a sul do país (Maia, V. N. Gaia, Aveiro, Mealhada e Cascais).

Com este investimento alarga a sua capacidade para 129.500 m2, um dos maiores parques nacionais no setor.

Implementado num terreno com cerca de 100.000 m2, o novo centro logístico goza de excelentes localização e acessibilidades, junto ao nó de Arcozelo entre a A44 e a A29.

Crescimento esperado de 40%

Com um crescimento acumulado de 50% nos últimos cinco anos, a Garland Logística conta aumentar o seu volume de negócios em 40%, graças às potencialidades criadas com este novo centro.

“Numa altura crítica para a economia nacional, que procura resistir aos efeitos causados pela pandemia, esta forte aposta em expandir significativamente a atividade logística traduz a nossa confiança numa retoma que se pretende efetiva a médio prazo. É um projeto que nos enche de orgulho, não só pela sua dimensão e visibilidade, mas também pelos postos de trabalho que cria e pela dinamização económica que imprime na região”, refere Ricardo Sousa Costa, administrador do Grupo Garland e CEO da área Logística.

O centro tem a sua conclusão prevista para junho de 2022.

Aquele que será o maior centro logístico da Garland no país irá centralizar as operações logísticas de apoio à atividade de produção de bicicletas do cliente Decathlon, cujo projeto, na sua magnitude máxima, permitirá o armazenamento de 100.000 paletes, contribuindo, deste modo, para a consolidação de uma importante atividade industrial exportadora do concelho de Gaia.

Empreendimento logístico de última geração

A Garland destaca o facto de que a construção do edifício estar a obedecer às boas práticas de inovação e sustentabilidade ambiental e energética, “fazendo deste um empreendimento logístico de última geração”.

Esta infraestrutura quer ser o primeiro centro logístico em Portugal com certificação internacional BREEAM New Construction.

Imagem Virtual da Garland Arcozelo, em vila Nova de Gaia. GARLAND

O edifício, que terá a sua conclusão prevista para junho de 2022, terá 44 cais desnivelados de vários tipos, incluindo telescópicos de forma a permitir a adaptação a qualquer tipo de veículos; iluminação LED em linhas programáveis com sensores de presença, possibilitando uma otimização dos consumos de eletricidade, acrescida de uma grande preocupação em maximizar a iluminação zenital; painéis fotovoltaicos para autoconsumo e postos de carregamento para viaturas elétricas.

“A Garland Logística tem tido um crescimento muito importante nos últimos anos. Este centro logístico de última geração surge naturalmente como consequência desse crescimento. O nosso objetivo é continuar a expansão, a qual tem tido mais expressão no norte, mas que nos interessa que seja nacional, pelo que continuamos atentos a novas oportunidades que surjam noutras regiões do país. Os próximos anos serão seguramente de continuidade nesta linha sustentada de crescimento”, remata Ricardo Sousa Costa.

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