“A liderança feminina contribui para modelos de gestão mais humana”

Marina Fernie, diretora geral da Danone Portugal desde abril, participou no painel “O Legado no Mundo dos Negócios. Empresas com Propósito” do Forbes Annual Summit 2025, que decorreu esta quinta-feira, 11 de dezembro, no edifício sede da EDP, em Lisboa. A responsável falou de liderança no feminino, explicando como a sua chegada ao cargo tem…
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Marina Fernie, diretora geral da Danone Portugal, afirmou no Forbes Annual Summit 2025 que a diversidade e a liderança feminina são fatores determinantes para gerar equipas mais motivadas, inovadoras e orientadas para resultados.
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Marina Fernie, diretora geral da Danone Portugal desde abril, participou no painel “O Legado no Mundo dos Negócios. Empresas com Propósito” do Forbes Annual Summit 2025, que decorreu esta quinta-feira, 11 de dezembro, no edifício sede da EDP, em Lisboa. A responsável falou de liderança no feminino, explicando como a sua chegada ao cargo tem reforçado a forma como a empresa trabalha cultura, propósito e impacto.

“Acredito que a liderança feminina contribui para modelos de gestão mais humana”, afirma. Para Marina Fernie, esta abordagem traduz-se numa atenção reforçada aos colaboradores e aos contextos em que operam. Como indica no painel, “as empresas mais diversas são mais inovadoras”.

A diretora geral da Danone destaca também características que considera mais presentes na liderança feminina. “As mulheres são diferentes e trazemos em geral uma forma de liderar mais empática e capacidade de estar mais atentas às necessidades dos colaboradores.” Para Marina Fernie, isso passa por práticas como a proximidade, a escuta ativa e a construção de ambientes onde todos se sintam valorizados. “As mulheres promovem ambientes mais colaborativos”, referiu, acrescentando que esse tipo de liderança tende a “resolver as crises de uma forma mais diferente”, privilegiando o diálogo e a inclusão.

No tocante à inclusão, esta responsável declara que as mulheres estão “mais atentas à inclusão”, promovem “mais essa inclusão” e fazem com que “os colaboradores se sintam mais escutados, engajados e motivados.” Esse sentimento de pertença, aponta, tem impacto direto na retenção de talento. “Sentir que a liderança escuta faz a diferença na retenção das pessoas no trabalho.”

Marina Fernie reconhece que existe ainda um caminho a percorrer, mas destaca os avanços alcançados: “Temos avançado muito na jornada de vencer o preconceito de que as mulheres não seriam capazes.” E acredita que este progresso já se traduz em novas ambições dentro das organizações: “Mais mulheres almejam chegar ao topo.”

A responsável sublinha igualmente que a liderança feminina não é apenas uma questão de representatividade, mas também de resultados. “Trabalhar para que as mulheres tenham uma liderança mais humana e seja vista como facilitadora para entregar mais resultados” é, para si, uma prioridade. E concluiu com a convicção que leva para dentro da Danone Portugal: “Lideranças mais diversas conseguem mais resultados.”

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