CIP otimista prevê crescimento da economia portuguesa até 1,9% em 2025

As contas da CIP – Confederação Empresarial de Portugal para o desempenho da economia portuguesa em 2025 estão em alta. A expectativa é de um crescimento até 1,9%. De acordo com o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG prevê-se “a continuação do desempenho positivo do consumo privado no final do ano, bem como o reforço do…
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O Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG reviu em alta as previsões de crescimento da economia portuguesa em 2025, apontando para uma taxa entre 1,8% e 1,9%.
Economia

As contas da CIP – Confederação Empresarial de Portugal para o desempenho da economia portuguesa em 2025 estão em alta. A expectativa é de um crescimento até 1,9%. De acordo com o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG prevê-se “a continuação do desempenho positivo do consumo privado no final do ano, bem como o reforço do ritmo de crescimento do investimento público e privado”.

O mesmo Barómetro reviu em alta as previsões de crescimento da economia em 2025, apontando para uma taxa entre 1,8% a 1,9%. Em comunicado, a CIP explica que “esta revisão decorre dos resultados alcançados no terceiro trimestre, que superaram as expectativas, mas pressupõe um abrandamento do crescimento em cadeia no último trimestre do ano”.

Para o final de 2025, o documento antecipa a continuação de um desempenho positivo do consumo privado, bem como o reforço do ritmo de crescimento do investimento público e privado. No entanto, a CIP e o ISEG alertam que “é na vertente externa que subsistem os riscos mais relevantes para a economia. A moderar as expectativas para o quarto trimestre está, também, a deterioração das apreciações das empresas da indústria transformadora e do setor dos serviços”.

Citado no comunicado, o diretor-geral da Confederação Empresarial de Portugal, Rafael Alves Rocha, destaca pela positiva as expectativas de relançamento do investimento público e privado. Mas realça que “não será possível crescer a um ritmo razoável sem aumentos significativos da produtividade”, acrescentando que esta é uma condição para que Portugal possa alcançar um crescimento sustentado em termos de equilíbrio externo. Rafael Alves Rocha assume que “só conseguiremos aumentar quotas de mercado com empresas mais produtivas, as quais sustentem a sua competitividade no valor percebido pelo cliente”.

Para o quarto trimestre de 2025, mantém-se “a perspetiva de um novo crescimento em cadeia, embora a um ritmo inferior ao observado no terceiro trimestre”. No mesmo documento, pode ler-se que que “face ao desempenho muito positivo da economia portuguesa verificado no quarto trimestre de 2024, o crescimento homólogo no quarto trimestre de 2025 terá subjacente algum efeito de base”.

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