Tomar decisões com rapidez pode parecer sinónimo de eficiência. Mas, na prática, é quase sempre um dos maiores entraves ao crescimento sustentável e à liberdade financeira das empresárias. Na verdade, a rapidez na tomada de decisão pode sabotar a qualquer estratégia de sucesso. “Disfarçada de ação, esta rapidez até pode ser encarada como capacidade de enfrentar a urgência mas gera falta de clareza, sobrecarga e resultados frágeis.” Quem o diz é Simone Santolin, especialista em gestão estratégica, neurofinanças e criadora do Programa Predisser de Neurogestão Financeira. Com mais de 25 anos de experiência à frente de negócios, Simone tornou-se uma referência de gestão no feminino. O seu método junta os princípios clássicos da gestão financeira e premissas comprovadas de finanças comportamentais. E defende que nenhuma empresa cresce com solidez se a empresária que a conduz estiver condicionada pela urgência em tomar decisões, pelo medo ou pela exaustão.
Simone Santolin e o Programa Predisser
Empresária, mentora, palestrante, estratega e especialista em Neurogestão Financeira, Simone Santolin atua há mais de duas décadas na área da gestão de finanças. Transforma projetos empresariais liderados por empreendedoras em negócios lucrativos e sustentáveis. O Programa Predisser, que criou baseada na sua experiência e conhecimento, nasce da liderança de processos empresariais e da criação de métodos exclusivos de neurogestão financeira (ver caixa). Dirige-se a empresárias que não querem apenas números positivos e procuram clareza, equilíbrio e a verdadeira liberdade que a dedicação profissional — apoiada por uma gestão consciente – podem trazer. Para Simone, uma empresa nunca estará saudável se a sua liderança estiver sobrecarregada.
O planeamento é a base do sucesso
O facto é que, para muitas empreendedoras, o crescimento acelerado parece indispensável e o foco resume-se a mais vendas, mais clientes e mais movimentação de ativos. Mas Simone Santolin não deixa dúvidas: sem estrutura, o crescimento transforma-se facilmente numa armadilha.
“O problema não é a rapidez com que se cresce, mas a escassez de reflexão. Suportar o crescimento apenas no aumento de vendas e continuar a operar sem planeamento só aumenta o problema. Quando chegam a mim, muitas empresárias estão a viver esse dilema: investiram mais, trabalharam mais, mas… não lucraram mais.”
Em mercados competitivos como o Brasil e Portugal, esta é uma situação recorrente. E, mesmo com faturações acima dos cem mil reais, ou o equivalente em euros, as empresárias não conseguem usufruir de lucros consistentes e muito menos da liberdade pela qual conduzem os seus negócios.
Resultados que vão além dos números
As empresárias que participam do Programa Predisser de Simone Santolin relatam mudanças que ultrapassam a dimensão financeira. Nos seus testemunhos, revelam que passaram a estruturar processos, separaram as contas pessoais das empresariais e ganharam clareza quanto aos seus indicadores. Como resultado, conquistaram não apenas lucros consistentes, mas também as tão sonhadas liberdade e qualidade de vida.
Segundo Simone, a verdadeira liberdade requer uma gestão eficaz: “Nenhuma decisão estratégica nasce da emoção, mas do entendimento claro dos números e do futuro que se quer construir com eles.”
Para a especialista, o futuro dos negócios, tanto no Brasil como em Portugal, é cada vez mais feminino, estratégico e emocionalmente inteligente. A empresária que aliar visão de mercado, gestão financeira e consciência emocional terá a vantagem competitiva necessária para prosperar em cenários incertos.
“A liberdade financeira não é um acaso”, afirma Simone Satolin. É fruto de decisões conscientes, fundamentadas e estruturadas. E é isso que a Neurogestão Financeira proporciona”, conclui.
Inteligência e neurociência
A metodologia que Simone Santolin desenvolveu e aplica no seu Programa Predisser, assenta em dois pilares.
Por um lado, a Gestão Financeira Estratégica, que consiste em técnicas de gestão amplamente comprovadas como sistemas claros, análise de riscos, pricing e planeamento de curto, médio e longo prazo. Por outro, a Inteligência Comportamental, que permite identificar crenças limitantes, detetar padrões de procrastinação e desvendar bloqueios emocionais que, parecendo que não, afetam grandemente as decisões empresariais.
“Não adianta ensinar planos de negócio e relatórios se a mente da empresária estiver inibida pelo medo, pela dúvida ou pela culpa. A Neurogestão é sobre números, mas também sobre comportamento. É a integração destes dois fatores que gera a transformação desejada”, explica.
Este artigo foi produzido em parceria com Simone Santolin.




