O presidente norte-americano Donald Trump assinou na passada quarta-feira uma lei que ordena ao seu governo a divulgação de todos os arquivos sobre Jeffrey Epstein, dando início ao prazo para que o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) divulgue os documentos durante o mês de dezembro, embora ainda reste saber o quanto a agência realmente tornará público.
A legislação exige que o DOJ divulgue os seus arquivos sobre Epstein no prazo de 30 dias após a aprovação da lei, o que aconteceu assim que Trump a assinou na quarta-feira. Isso significa que o DOJ deve divulgar os seus arquivos até 19 de dezembro, no máximo.
Ainda não está claro quando exatamente os arquivos poderão ser divulgados, ou se o governo de Trump poderá optar por tornar os documentos públicos em várias etapas, como fez ao entregar os documentos relacionados com Epstein ao Comité de Supervisão da Câmara.
Assim que os arquivos forem divulgados, o DOJ terá 15 dias para apresentar um resumo de quaisquer edições feitas nos arquivos, as categorias dos documentos que foram divulgados e retidos, e uma lista completa de “todos os funcionários do governo e pessoas politicamente expostas” que são citados ou referenciados nos documentos.
Isso significa que todas as informações relacionadas com os arquivos de Epstein devem ser divulgadas até 5 de janeiro de 2026, no máximo.
A procuradora-geral dos EUA Pam Bondi comprometeu-se a cumprir a lei na passada quarta-feira, dizendo aos jornalistas que o DOJ “seguirá a lei com a máxima transparência, protegendo as vítimas”. Ela não comentou sobre quaisquer arquivos que poderiam ser editados ou retidos, nem forneceu qualquer cronograma possível. Também não disse como os arquivos seriam divulgados.
(Com Forbes Internacional/Alison Durkee)





