“Inteligência artificial veio potenciar o retorno económico do desporto”, refere sócio da OW Ventures

“O desporto tem trazido resultados financeiros para várias áreas e tem um potencial enorme de retorno económico que está a ser potenciado pela inteligência artificial”. A ideia foi transmitida por Luis Gutman, sócio-gerente da venture capital OW Ventures, no painel ‘O Legado do Desporto – dos Mundiais ao bem-estar do dia a dia’, inserido na…
ebenhack/AP
Luis Gutman diz que não é por acaso que Portugal se tem transformado num centro de startups, com a Fábrica de Unicórnios e eventos como a Web Summit. “Fábrica de Unicórnios elevou a escala do país na forma como é vista pela União Europeia”, salienta co-fundador, do Centro para a Inovação e Tecnologia da Força de Trabalho em Saúde nos Estados Unidos.
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“O desporto tem trazido resultados financeiros para várias áreas e tem um potencial enorme de retorno económico que está a ser potenciado pela inteligência artificial”. A ideia foi transmitida por Luis Gutman, sócio-gerente da venture capital OW Ventures, no painel ‘O Legado do Desporto – dos Mundiais ao bem-estar do dia a dia’, inserido na segunda edição do EuroAmericas Fórum, evento promovido pelo Conselho da Diáspora Portuguesa e que decorre na Nova SBE, em Carcavelos esta segunda-feira.

O responsável deu o exemplo das startups, salientando que no seu caso 90% estão em Portugal. “Temos em Lisboa, Braga e tentamos convencer os empreendedores a ficar aqui em vez de irem para Espanha. Não é por acaso que vemos aqui muitos unicórnios”, afirmou.

Por sua vez, Craig Allan Ahrens, co-fundador, do Centro para a Inovação e Tecnologia da Força de Trabalho em Saúde nos Estados Unidos, sublinhou que Portugal tem a sua propria identidade de startups. “Tem um ADN multicultural. A chave é como Portugal consegue manter todo este ecossistema. A Fábrica de Unicórnios elevou a escala do país na forma como é vista pela União Europeia”, realçou.

Sobre a forma como o desporto pode servir de motivação para atingir objetivos a curto prazo, Nina Patrick, fundadora da Nina & Notes, destacou que a melhor maneira de começar, na perspetiva da neurociência é ter micro objetivos.

“Sair de casa para ir correr, encontrar um clube e depois envolvam-se na comunidade, compitam em qualquer modalidade, comprometam-se com esse objetivo”, afirmou.

Já Craig Allan Ahrens considerou que tem de existir uma plataforma comunitária para as pessoas interagirem. “As métricas de saúde já estão disponíveis, mas agora é preciso melhorar o nível social. Como é que fazemos com que uma pessoa saia de casa? Essa é a verdadeira questão”, referiu.

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