As atrizes Valerie Braddell e Eliana Rosa e o ator Albano Jerónimo foram distinguidos, em Lisboa, com o Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas.
De acordo com a Fundação GDA, Albano Jerónimo recebeu o prémio de Melhor Interpretação em Papel Principal, no valor de 4.000 euros, pela prestação no filme “O Pior Homem de Londres”, de Rodrigo Areias.
Valerie Braddell é distinguida com o prémio de Melhor Interpretação em Papel Secundário na longa-metragem “Estamos no Ar”, de Diogo Costa Amarante. Este prémio tem um valor monetário de 3.000 euros.
O prémio Novo Talento, no valor de 2.000 euros, foi atribuído à atriz e cantora Eliana Rosa, protagonista do filme “Manga D’Terra”, de Basil da Cunha.
O júri desta edição foi composto pelas atrizes Margarida Marinho e Margarida Vila-Nova e pelo ator João Vicente, tendo sido avaliado o desempenho na representação em 38 longas-metragens nacionais de ficção estreadas em sala em 2024.
Albano Jerónimo tem sido um dos mais requisitados atores portugueses do cinema e audiovisual nacionais, nomeadamente nas séries de ficção “Rabo de Peixe” e “Lume”, na série de humor “Ruído” ou nos filmes “Aquí” e “Memórias do Cárcere”, ainda inéditos.
A participação em “O Pior Homem de Londres”, de Rodrigo Areias, na qual representa Charles Augustus Howell, um negociante de arte nascido no Porto, de reputação duvidosa, já tinha valido a Albano Jerónimo este ano um prémio Sophia de Melhor Ator Principal.
Em “Estamos no Ar”, Valerie Braddell interpreta uma das três personagens centrais, Júlia, que vive num lar de idosos e que tenta livrar-se da assombração do marido, que lhe aparece no corpo da melhor amiga para lhe pedir satisfações sobre tudo o que faz.
Valerie Braddell, anglo-portuguesa, tem trabalhado desde os anos 1980 em teatro – em produção, encenação e interpretação -, em televisão e cinema, em Portugal e a nível internacional. No cinema, entrou em produções como “As sacrificadas”, de Aurelie Oliveira, “As linhas de Wellington”, de Valeria Sarmiento, e “Soldado Milhões”, de Jorge Paixão da Costa.
Eliana Rosa é uma cantora e atriz cabo-verdiana radicada em Portugal, que lançou este ano o EP “Mornabeza” e fez a estreia no cinema como protagonista em “Manga d’Terra”.
No filme de Basil da Cunha, Eliana Rosa é Rosa, uma mulher que deixou Cabo Verde para se instalar na Reboleira, na Amadora. “Presa entre o assédio dos mafiosos e a violência policial quotidiana, Rosa tenta encontrar consolo no seio das mulheres da comunidade. Mas o seu verdadeiro escape é a música”, refere a sinopse.
O Prémio Atores de Cinema da Fundação GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, entregues esta terça-feira no Teatro da Trindade, em Lisboa, cumprem a 18.ª edição.
Lusa





