ENTRE CASA E ESCRITÓRIO: uma cultura em movimento

Quando pensámos o conceito do edifício que queríamos ter, desenhámos tudo para que as pessoas se sentissem no escritório como se sentem em casa. Um espaço informal, acolhedor, que surpreendesse pelo ambiente descontraído e que permitisse agir de forma natural”, sublinha Nuno Oliveira, Chief People & Culture Officer da Zurich Portugal. Nos pisos mais baixos,…
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O edifício reabilitado é histórico por fora, mas é moderno por dentro. À medida que percorremos os ambientes coloridos onde as equipas se misturam e as ideias fluem, percebe-se que a Zurich Portugal está a escrever uma nova página: não apenas na morada, mas na forma de estar e trabalhar.
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Quando pensámos o conceito do edifício que queríamos ter, desenhámos tudo para que as pessoas se sentissem no escritório como se sentem em casa. Um espaço informal, acolhedor, que surpreendesse pelo ambiente descontraído e que permitisse agir de forma natural”, sublinha Nuno Oliveira, Chief People & Culture Officer da Zurich Portugal.
Nos pisos mais baixos, dedicados à colaboração, respira-se essa energia num prédio que atinge o nono andar. “No piso 2, temos jogos tradicionais, a famosa mesa de matraquilhos, zonas de convívio e um espaço exterior muito usado nos dias de sol. Queremos que as pessoas se sintam bem aqui, que venham porque gostam, não por obrigação.”
Com cerca de 600 colaboradores, a Zurich Portugal consegue equilibrar dimensão e proximidade.  “Ao sermos uma empresa com esta estrutura, podemos tirar mais partido de estarmos próximos. Uma das formas materializa-se na realização de Get2Gethers, momentos de convívio e descontração organizados pelas diferentes equipas para todos os colaboradores poderem socializar e cultivar relações.
A aposta no ambiente informal tem uma intenção deliberada: aproximar e quebrar estereótipos. “Somos muitas vezes associados à Suíça e aos suíços. Queremos mostrar que estamos longe de ser frios, somos próximos, acessíveis e valorizamos a relação humana.”

Um escritório com alma
O novo espaço é apenas o reflexo físico de uma transformação mais profunda. “O escritório é o espelho da cultura que queremos viver todos os dias”, garante Nuno Oliveira.
Proximidade, transparência, flexibilidade, colaboração e bem-estar orientam todas as decisões da área de People & Culture e ajudam a Zurich Portugal a concretizar a ambição de ser empregador de topo.
A proximidade traduz-se na forma como a liderança se relaciona com as equipas. “Acreditamos que a gestão deve ser feita com presença, escuta ativa e empatia. A proximidade cria confiança e sem confiança não há cultura.”

A transparência é a base de uma relação adulta e responsável entre empresa e colaborador. “Queremos explicar o porquê das decisões e gerir com clareza. Até o desenho do edifício, com zonas abertas e sem barreiras visuais, foi pensado para simbolizar essa transparência.” A flexibilidade vai além do modelo híbrido. “Mais do que criar regras, preferimos ter princípios que se adaptem às necessidades de cada equipa. É o que permite integrar vida pessoal e profissional sem perder foco nem compromisso.”
A colaboração surge como motor para inovar. “Promovemos a interação entre equipas, a colaboração entre chefias e a proximidade entre áreas diferentes. Quando o ambiente é natural, as conversas fluem, as ideias nascem com mais facilidade e a inovação acontece.” Por fim, o bem-estar — que, para Nuno Oliveira, liga tudo o resto. “Se as pessoas não estiverem bem, nada funciona. Apostamos em pequenas coisas com grande impacto: espaços de pausa, programas de saúde mental e eventos que reforçam o sentido de pertença. O objetivo é simples: que cada pessoa sinta que está no sítio certo.”

Onde o trabalho se transforma em experiência
O setor segurador, conhecido por ser mais tradicional, ganha uma renovada expressão na filosofia da Zurich Portugal: uma organização que pensa no futuro, centrada em pessoas, cultura e propósito. O trabalho assume um sentido mais amplo: uma experiência em constante evolução: flexível, colaborativa e humana.” “Falamos muito em work-life balance, mas atualmente o que procuramos é work-life integration. Já não há fronteiras tão nítidas entre o pessoal e o profissional e não há problema nisso, desde que saibamos integrar com equilíbrio.”
Na prática, cada colaborador define, com a sua equipa, a frequência de presença no escritório. “Há quem venha dois dias, há quem venha cinco. O importante não é o lugar, é a ligação.” Essa proximidade é alimentada por rituais e espaços de convívio: reuniões presenciais, cafés informais com a liderança ou atividades sociais que fortalecem a comunidade. “O escritório está sempre preparado para receber quem quiser vir. Ninguém fica de fora.”

Cuidar, desenvolver e crescer: cultura em movimento
A forma como a Zurich gere compensações, benefícios e crescimento interno mostra que o trabalho já não se mede apenas pelo salário. Importa valorizar a experiência diária, com programas de saúde, bem-estar e flexibilidade. O que conta é a experiência do colaborador, tão relevante para quem inicia a carreira como para quem passou os 40 ou 50 anos.
Na área de gestão de carreira, a Zurich promove formação contínua, mobilidade interna e gestão de talentos: “Uma pessoa que ao fim de 10 anos tenha passado por três ou quatro áreas diferentes da empresa é alguém com um leque de perspetivas muito mais alargado”, afirma Nuno Oliveira. A meta é clara: conseguir que 65% das novas oportunidades de recrutamento sejam preenchidas com talento interno, em linha com o objetivo do Zurich Insurance Group.
A diversidade e inclusão são igualmente estruturais. “Trabalhamos em três dimensões — ambiental, social e de governança — para garantir igualdade de oportunidades e diversidade de perfis, não apenas de género, mas também geográfica e funcional.” Atualmente, a proporção de mulheres e homens que integram a Zurich traduz um verdadeiro equilíbrio de género, com uma representação igual a 50%.
Por fim, a cultura de responsabilidade e autonomia permeia todas as estratégias: Por fim, a cultura de responsabilidade e autonomia permeia todas as estratégias e é um alicerce determinante para uma performance e resultados de excelência.

Este conteúdo foi produzido em parceria com a Zurich Portugal.

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