Cimeira da Paz: Trump já está em Israel. Discursa no “Knesset” e segue para o Egito

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou hoje a Israel, pelas 09:42 horas locais (07:42, em Lisboa), assinalando o acordo de Paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas para a região de Gaza. O presidente norte-americano vai encontrar-se com familiares das vítimas do ataque de 07…
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Donald Trump aterrou em Telavive esta manhã, onde discursa no Parlamento israelita, deslocando-se depois para o Egito para a cimeira formal pela Paz no Médio Oriente. Acompanhe em direto a cerimónia no Knesset.
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O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, chegou hoje a Israel, pelas 09:42 horas locais (07:42, em Lisboa), assinalando o acordo de Paz, por si patrocinado, entre Israel e o movimento islamista palestiniano Hamas para a região de Gaza.

O presidente norte-americano vai encontrar-se com familiares das vítimas do ataque de 07 de outubro de 2023 (“7-O”) e discursar no parlamento israelita (“Knesset”). O último chefe de estado dos EUA a fazê-lo foi George W. Bush, em 2008.

O discurso de Trump estava previsto para uma sessão plenária, às 11 h, horário local (9h em Lisboa). Nessa cerimónia, Netanyahu, o presidente do Knesset, e o líder da oposição israelita também devem discursar. Pelas 13 horas (hora local), Trump deixará Israel às 13h, horário loca, rumo ao Egito, onde o seu homólogo Abdel-Fattah el-Sissi vai presidir a uma cimeira formal pela Paz naquela região do globo terrestre, com representantes de mais de 20 países, em Sharm el-Sheikh.

Após uma breve estadia em Israel, o presidente deverá voar para o Egito para participar da cimeira de paz de Gaza 2025, ainda nesta segunda-feira.

Trump copresidirá a cimeira em Sharm el-Sheikh ao lado do presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi. De acordo com o governo egípcio, “a cimeira tem como objetivo pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, intensificar os esforços para alcançar a paz e a estabilidade no Médio Oriente e inaugurar uma nova era de segurança e estabilidade regional”.

Líderes de mais de 20 outros países devem participar da cimeira, juntamente com representantes das Nações Unidas, da Liga Árabe e da União Europeia. Num anúncio surpresa, o Cairo informou que Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também participarão da cimeira.

O direto para o Knesset:

 

Trump chegou a Israel esta manhã, a bordo do “Air Force 1”. O avião, que costuma transportar os chefes de estado norte-americanos, aterrou no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, e Trump foi recebido pelo primeiro-ministro hebraico, Benjamin Netanyhau, entre outras personalidades. “A guerra acabou, ok?”, disse o líder dos EUA aos jornalistas que viajaram a bordo da aeronave presidencial, acrescentando que “as pessoas estão cansadas” e o plano de pacificação vai ter sucesso por causa disso.

O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou hoje a libertação de 20 reféns detidos pelo grupo, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“As Brigadas Al-Qassam e a resistência na Faixa de Gaza estão a libertar 20 prisioneiros mantidos pela resistência, como parte das medidas para cumprir a primeira fase do plano de Trump para interromper a guerra na Faixa de Gaza”, afirmou a organização, em comunicado.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o “regresso a casa” de sete reféns israelitas libertados hoje pelo Hamas, que foram identificados.

“Bem-vindos a casa”, escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.

Entretanto, milhares de pessoas estão reunidas na popularmente designada ‘praça dos reféns’, tendo saudado a chegada de Trump com palavras de ordem e regozijo.

 

O “7-O” causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de crianças.

com Forbes Internacional e Lusa

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