Uma juíza em Nova Iorque rejeitou o processo por difamação movido por Drake contra a sua própria editora, a Universal Music Group, devido à faixa “Not Like Us” de Kendrick Lamar, considerando que as letras do rapper na canção são “opiniões não passíveis de ação judicial”.
Drake processou a UMG, a gravadora que distribui as músicas dele e de Lamar, em janeiro, mas não processou o próprio Lamar.
O rapper canadiano culpou a gravadora pela decisão de “publicar, promover, explorar e monetizar” as alegações de Lamar contra ele.
A juíza Jeannette Vargas indeferiu a ação, observando que, apesar de conter “letras que acusam explicitamente Drake de ser pedófilo”, as declarações ainda eram “opiniões não passíveis de ação judicial”.
Vargas concluiu que o público provável compreendeu a música de Lamar no contexto da sua rivalidade com Drake, escrevendo que “o ouvinte comum não tem a impressão de que uma diss track seja o produto de uma investigação ponderada, transmitindo ao público conteúdo verificável e comprovado”.
Um porta-voz da UMG elogiou a rejeição e chamou o processo de “uma afronta a todos os artistas e à sua expressão criativa”, acrescentando que a empresa “espera continuar o seu trabalho, promovendo com sucesso a música de Drake e investindo na sua carreira”.
(Com Forbes Internacional/Zachary Folk)