Irene Fonseca, cientista e investigadora portuguesa, está atualmente como diretora do Centro de Análise Não Linear da Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburg, nos Estados Unidos. Tem em mão a missão de investigar e facilitar o treino da matemática aplicada na interface entre a matemática, as ciências físicas e a engenharia. Tornou-se uma das portuguesas mais conceituadas naquele país, para o qual foi viver há mais de duas décadas. Está novamente presente na lista das mulheres Mais Poderosas nos Negócios, ocupando a 43ª posição do ranking ao somar um total de 63,5 pontos (ver em baixo metodologia aplicada nas avaliações).
A investigadora nasceu em Lisboa em 1956 e licenciou-se em Matemática pela Universidade Nova de Lisboa, tendo completado a sua licenciatura com média de 20 valores. Fez um doutoramento na universidade do Minnesota, nos Estados Unidos seguindo-se um pós-doutoramento em Paris. Anteriormente, em 2003 foi nomeada Mellon College of Science Professor of Mathematics, antes de receber o convite para dirigir o Centro de Análise Não Linear.
Com uma avaliação de 63,5 pontos, a investigadora portuguesa Irene Fonseca é uma das mulheres Mais Poderosas nos Negócios, ocupando a 43ª posição do ranking de 2025.
É fellow e vice-presidente (até 2026) da American Mathematical Society (AMS), da Society for Industrial and Applied Mathematics (SIAM), da European Academy of Sciences, e da Academia de Ciências de Lisboa. Publicou mais de uma centena de artigos relacionados com a sua investigação e tem vários livros editados. É editora de várias revistas profissionais, e é atualmente membro de dez painéis de avaliação científica de centros de investigação, institutos, e departamentos de matemática nos Estados Unidos da América e na Europa.
Metodologia do ranking as 50 Mulheres Mais Poderosas nos Negócios
O ranking das mulheres portuguesas com mais poder nos negócios, dentro e fora de fronteiras, é elaborado com base numa avaliação de centenas de empresas das quais são retirados mais os nomes de CEO, diretoras-gerais, administradoras, acionistas e empreendedoras. A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final. No caso de empate, foram atribuídos meios pontos, ou subindo ou descendo em comparação com as pares.
A Forbes Portugal analisou mais de 150 nomes para poder pontuar e chegar assim a uma lista final.
A avaliação é feita com base em cinco critérios, pontuados de zero a 20: Fortuna, pessoal ou familiar; Poder de Decisão – se é CEO, presidente do Conselho de Administração, administradora ou acionista -; Poder de Influência, ou seja a sua projeção fora da empresa, seja em programas de responsabilidade social e cívica em que se envolve, seja associações em que participa, artigos que escreve e participação ativa nas redes sociais (sobretudo Linkedin); Dimensão do negócio – se são grandes negócios internacionais, em que países estão presentes, qual a área geográfica de ação; e, por fim, pelo seu Empreendedorismo, se apenas fez carreira numa área, ou se envolveu na criação de empresas.