A Check Point Research (CPR), área de Threat Intelligence da Check Point Software Technologies, fornecedor de soluções de cibersegurança, acaba de publicar o Índice Global de Ameaças referente a junho de 2021. O Trickbot é pelo segundo mês consecutivo o malware mais prevalente, a nível mundial.
Segundo apurou a FORBES, em Portugal, à frente do Trickbot esteve apenas o XMRig, com um impacto de 8% das organizações nacionais, sendo que Trickbot impactou 6% das organizações portuguesas.
No mês passado, segundo um comunicado que a FORBES teve acesso, a CPR reportou que o número médio de ataques ransomware por semana aumentou 93% nos últimos 12 meses, avisando que os ataques de ransomware não começam, por norma, com ransomware. “Por exemplo, nos ataques do ransomware Rvuk, o malware Emotet era utilizado para infiltrar a rede, posteriormente infetada com o top malware deste mês, o Trickbot. Só numa terceira fase era encriptada a informação com o ransomware”, esclarece o documento.
Maya Horowitz, Director, Threat Intelligence & Research, Products da Check Point, refere que “As organizações têm de estar profundamente conscientes dos riscos e assegurar a existência de soluções adequadas. É crucial que as organizações disponham das tecnologias certas para lidar com uma tão grande variedade de ameaças. Se o fizerem, a maioria dos ataques, mesmo os mais avançados como o REvil, podem ser evitados sem perturbar o fluxo de trabalho normal”.
O Trickbot é um botnet e trojan bancário capaz de roubar informação bancária, credenciais de conta e informações pessoais, bem como disseminar-se numa rede e implantar ransomware.