Portugal foi, em 2024, o quarto país da União Europeia com jornadas de trabalho mais longas

Portugal foi o quarto país da União Europeia com jornadas de trabalho mais longas em 2024, com 9,2% dos trabalhadores a fazerem 49 horas ou mais por semana, acima da média europeia de 6,6%, segundo o Eurostat. De acordo com dados divulgados pelo instituto de estatística europeia 6,6% das pessoas empregadas no bloco comunitário com…
ebenhack/AP
Portugal foi o quarto país da União Europeia com jornadas de trabalho mais longas em 2024, com 9,2% dos trabalhadores a fazerem 49 horas ou mais por semana, acima da média europeia de 6,6%.
Economia

Portugal foi o quarto país da União Europeia com jornadas de trabalho mais longas em 2024, com 9,2% dos trabalhadores a fazerem 49 horas ou mais por semana, acima da média europeia de 6,6%, segundo o Eurostat. De acordo com dados divulgados pelo instituto de estatística europeia 6,6% das pessoas empregadas no bloco comunitário com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos em 2024 tinham longas jornadas de trabalho, definidas como 49 horas ou mais por semana.

Entre os vários grupos profissionais, as longas jornadas de trabalho eram mais comuns entre os trabalhadores qualificados da agricultura, silvicultura e pesca (26,2% de todos os trabalhadores desse grupo profissional) e os gestores (21,1%).

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, a percentagem de trabalhadores nesta situação tem diminuído ao longo dos anos, “passando de 9,8% em 2014 e 8,4% em 2019”. Portugal encontra-se acima da média comunitária, sendo o quarto país da União Europeia (UE) com maior percentagem de horas trabalhadas: 9,2% dos trabalhadores entre os 20 e os 64 anos trabalhavam 49 horas ou mais por semana no ano passado. Entre os restantes Estados-membros, a Grécia é o país com maior percentagem de trabalhadores com longas jornadas de trabalho (12,4%), seguida pelo Chipre e França.

No polo oposto, isto é, com a menor taxa, está a Bulgária (0,4%), seguida pela Letónia (1,0%) e pela Lituânia (1,4%). Segundo o Eurostat, a percentagem de trabalhadores independentes que trabalhavam muitas horas (27,5% do total de trabalhadores independentes) era superior à dos trabalhadores por conta de outrem (3,4% do total de trabalhadores por conta de outrem).

Entre os vários grupos profissionais, as longas jornadas de trabalho eram mais comuns entre os trabalhadores qualificados da agricultura, silvicultura e pesca (26,2% de todos os trabalhadores desse grupo profissional) e os gestores (21,1%).

(Lusa) 

Mais Artigos