“Portugal conseguiu estabelecer uma marca, com posicionamento de excelência e reconhecida em várias latitudes. Veja-se o caso dos Estados Unidos, onde nos chamam “a Califórnia” ou “os Hamptons da Europa” – isto é algo único”, afirma Dietrich Rogge, fundador e diretor-geral da Rockstone.
A zona da Comporta e Melides, na qual o empresário está a investir em dois projectos, outrora um local calmo e sossegado dominado pela elite lisboeta – quem não se recorda das badaladas férias da família Espírito Santo na Comporta – passou agora as fronteiras nacionais, e é atualmente uma das zonas que mais atrai investimento estrangeiro em imobiliário. Tal como refere o líder da promotora alemã, Portugal conseguiu afirmar-se como um destino atrativo a nível mundial e, o que é certo, é que esta zona oferece autenticidade e sossego, bem apreciado no território nacional.
O Atlantic Club Comporta é um empreendimento composto por 24 villas distribuídas por mais de 15 hectares de terreno, e por uma estrutura de fronthouse com receção, salas de estar e restaurante. Representa um investimento superior a 120 milhões de euros.
A Rockstone, que foi fundada em 2013, tem quatro escritórios na Alemanha, e dois na Península ibérica – Lisboa e Madrid. Desde a sua fundação já entregou cerca de mil milhões de euros em projectos imobiliários, estando a desenvolver dois em Portugal, no valor de 250 milhões de euros, um na Comporta, outro em Melides. O Atlantic Club Comporta, localizado perto das praias do Carvalhal e do Pego, representa um investimento superior a 120 milhões de euros, e a primeiro fase está pronta a entregar. Trata-se de um empreendimento composto por 24 villas distribuídas por mais de 15 hectares de terreno, e por uma estrutura de fronthouse com receção, salas de estar e restaurante.
Optou-se por uma arquitetura inspirada nas cabanas tradicionais de pescadores e trabalhadores agrícolas da região, em palhota, num projeto realizado pelo arquiteto Jacques Grange, que, no currículo, tem projetos criados para Sofia Coppola ou Aerin Lauder. Amante da região, Grange idealizou um projeto combina a estética tradicional da Comporta com o luxo contemporâneo, incorporando técnicas e materiais locais.
Portugal está em plena década de ouro no que toca ao mercado imobiliário
Em comunicado, Dietrich Rogge afirma não tem dúvidas de que cada vez mais clientes internacionais irão chegar ao país, oriundos dos Estados Unidos, Brasil ou México. “Há um grande número de indivíduos com elevado património líquido que gosta de residir noutros locais, e gosta de vir para Portugal porque a qualidade de vida aqui é maravilhosa”. Aliás, diz que “no caso do Atlantic Club Comporta, é já muito ténue a linha que separa a compra de uma casa para férias da compra de casa para habitação, ou segunda habitação”. Refere que o empreendimento combina um conceito de híbrido de habitação e hotelaria e adianta que metade já se encontra vendido, “a maioria a clientes estrangeiros, mas também a portugueses”.
Dietrich Rogge afirma que está a olhar para outras regiões de Portugal para investimentos futuros, referindo que gosta particularmente das capitais porque estão sempre em crescimento.
O director-geral da Rockstone diz ainda que está a ponderar investir mais de 250 milhões de euros em imobiliário em Portugal. A promotora alemã acredita que Portugal está em plena década de ouro no que toca ao mercado imobiliário, e nesse sentido, decidiu reforçar o investimento no nosso país. Dietrich Rogge afirma que está a olhar para outras regiões de Portugal para investimentos futuros, referindo que gosta particularmente das capitais porque estão sempre em crescimento. “Adoro Lisboa, ou a cidade do Porto, que é lindíssima, o Algarve… Estou muito focado nisso. É só uma questão de tempo até lá chegar”, remata.