CEO da Universal Music considera “ridículo” o processo de Drake sobre a música “Not Like Us” de Kendrick Lamar

O CEO da Universal Music Group (UMG), Lucian Grainge, chamou o processo por difamação movido por Drake contra a gravadora de "ridículo" numa carta enviada ao tribunal, refutando as alegações do rapper de que Grainge esteva pessoalmente por trás do lançamento e promoção da música "Not Like Us", de Kendrick Lamar, que critica Drake. Numa…
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Lucian Grainge, CEO da Universal, rejeitou a alegação de Drake de que ele estaria por trás do lançamento e promoção da música de Kendrick Lamar, “Not Like Us”.
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O CEO da Universal Music Group (UMG), Lucian Grainge, chamou o processo por difamação movido por Drake contra a gravadora de “ridículo” numa carta enviada ao tribunal, refutando as alegações do rapper de que Grainge esteva pessoalmente por trás do lançamento e promoção da música “Not Like Us”, de Kendrick Lamar, que critica Drake.

Numa carta apresentada ao tribunal de Nova Iorque, Grainge disse que a alegação de Drake de que ele esteva por trás da promoção de “Not Like Us” é “infundada e realmente ridícula”, afirmando que nunca ouviu a música nem viu o videoclipe até que fossem lançados.

Grainge disse que o processo por difamação de Drake contra a Universal “não faz sentido algum”, considerando que Drake também assinou contrato com a gravadora, e Grainge acusou Drake de “tentar desperdiçar o meu tempo e os recursos da UMG” ao solicitar comunicações de Grainge e da UMG como parte da investigação.

A carta foi enviada dias depois de os advogados de Drake terem apresentado uma série de documentos solicitando provas, enquanto o rapper avança com o seu processo judicial acusando a UMG de promover a “narrativa falsa e maliciosa” de que ele é um pedófilo através da canção “Not Like Us” de Lamar.

Entre dezenas de outros pedidos, Drake exigiu os contratos de Lamar com a UMG, documentos relativos aos esforços da UMG para promover “Not Like Us” e as comunicações da UMG com o Spotify, Youtube e outros serviços de streaming, depois de Drake ter acusado a editora de usar bots para aumentar as reproduções da canção.

Os advogados de Drake acusaram a Universal de se recusar a fornecer comunicações envolvendo Grainge, que Drake acusou de estar “pessoalmente envolvido” no marketing e promoção da música, embora a editora tenha afirmado anteriormente que Grainge “não teve envolvimento significativo” no marketing da música.

Num outro pedido, Drake exigiu comunicações relativas a “alegações de violência doméstica, violência contra mulheres e/ou outras formas de violência cometidass por Kendrick Lamar”, na sequência de uma alegação feita por Drake na sua música “Family Matters” de que Lamar era abusivo com a sua parceira. Lamar negou anteriormente que fosse abusivo.

(Com Forbes Internacional/Conor Murray)

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