Foi fundada em 2009, pela mão do empresário Carlos Palhares, e já emprega cerca de 1.700 pessoas. A Mecwide, empresa especializada em serviços de engenharia na indústria de metalomecânica, sedeada em Barcelos, não para de crescer e tem feito algumas aquisições no mercado nacional para consolidar a sua posição neste setor. Com um volume de negócios que atingiu os 170 milhões de euros em 2024, o que representou um crescimento de 50% face ao ano anterior, o grupo nortenho anunciou agora a aquisição de mais uma empresa de engenharia, para reforçar o seu portefólio.
Trata-se da COEM, empresa de Vila do Conde, que presta serviços de engenharia, montagem, e manutenção de instalações industriais em áreas diversas como a elétrica, instrumentação, automação e controlo. Esta empresa emprega 50 colaboradores e regista uma faturação de cerca de 4,4 milhões de euros – embora a previsão de vendas para o final deste ano aponte um crescimento de 50% das mesmas. O valor do negócio não foi, no entanto, anunciado.
Esta aquisição vai ajudar o já acelerado crescimento do grupo Mecwide, que em 2022 faturava apenas 60 milhões de euros. Além do crescimento orgânico, as fusões têm contribuído para este salta significativo, que fortalecem o grupo como “main contractor”.
Com mais de 2 mil projetos executados ao longo destes 16 anos de atividade, um pouco por todo o mundo, o Grupo Mecwide atua, sobretudo, nos setores de Oil & Gas, Assistência Técnica, Minas & Cimentos, Sistemas Modulares, Indústria & Energia e Data Centers. Tem oito localizações geográficas, entre unidades produtivas e filiais. Em Portugal tem três instalações fabris – em Barcelos, Matosinhos e Sines, dois escritórios em Espanha, em Sevilha e Gijón, e ainda presença física em África, com filiais em Angola e Moçambique. Carlos Palhares é atualmente chairman do grupo e seu único acionista.
Independência das duas empresas é para manter
A nova empresa que agora se junta ao universo empresarial nascido no Norte, a COEM – que integra a COEM e a COEM Tech – tem presença em Portugal, Irlanda, Angola e Moçambique, o que traz sinergias valiosas para as duas empresas. Esta aquisição vai ajudar o já acelerado crescimento do grupo Mecwide, que em 2022 faturava apenas 60 milhões de euros. Além do crescimento orgânico, as fusões têm contribuído para este salta significativo, que fortalecem o grupo como “main contractor”, oferecendo cada vez mais soluções industriais. Também em 2023 o grupo adquiriu a PortugalIsol, a empresa mais antiga de isolamentos industriais do país, trazendo um crescimento significativo ao grupo.
“Acreditamos que esta independência é essencial para garantir a competitividade e a inovação que caracterizam ambos os grupos, garantindo a manutenção da sua atuação diferenciada no mercado”, acrescenta André Pinto.
“O Grupo Mecwide está a investir no seu desenvolvimento com a ambição de reforçar o seu papel no sector dos serviços da indústria metalomecânica a nível internacional. A integração do grupo COEM no nosso portfolio permite explorar sinergias de conhecimento, recursos e experiência, fortalecendo ainda mais a nossa posição no mercado nacional, expandindo a nossa carteira de produtos e serviços, bem como ampliar a nossa presença global”, afirma, em comunicado André Pinto, CEO da Mecwide.
O mesmo responsável, afirma, a propósito deste negócio, que “A COEM continuará a atuar de forma independente no mercado. Esta aquisição visa criar sinergias e potenciar oportunidades de crescimento, mas sem comprometer a autonomia estratégica”. Esclarece ainda que nem a COEM prestará serviços em exclusivo à Mecwide, nem a Mecwide limitará os seus fornecedores à COEM, mantendo assim as parcerias e relações comerciais que tem vindo a desenvolver. “Acreditamos que esta independência é essencial para garantir a competitividade e a inovação que caracterizam ambos os grupos, garantindo a manutenção da sua atuação diferenciada no mercado”, acrescenta André Pinto.
