Cientistas apontam para 50 anos de intensas auroras boreais

Um novo estudo publicado por cientistas especializados em energia solar, aponta para a possibilidade de a aurora boreal aumentar de intensidade nos próximos 50 anos devido ao facto de o Sol estar a entrar numa nova fase de grande atividade. Segundo explicam, o sol tem um ciclo solar que dura cerca de 11 anos, durante…
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Um novo ciclo de intensidade do sol poderá levar a aurora boreal a zonas do planeta onde não é comum que sejam observadas.
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Um novo estudo publicado por cientistas especializados em energia solar, aponta para a possibilidade de a aurora boreal aumentar de intensidade nos próximos 50 anos devido ao facto de o Sol estar a entrar numa nova fase de grande atividade.

Segundo explicam, o sol tem um ciclo solar que dura cerca de 11 anos, durante os quais a sua intensidade magnética aumenta e diminui. Atualmente, estamos perto do máximo solar, o pico desse ciclo. É certo que os últimos anos têm ficado marcados por avistamentos de autoras longe dos pólos, em particular na Europa e nos Estados Unidos.

Um artigo publicado na revista Space Weather concluiu que o Sol pode estar prestes a entrar num período de intensidade de várias décadas, denominado Ciclo Centenário de Gleissberg (CGC). Trata-se de uma variação teórica na intensidade dos ciclos solares ao longo de um século ou mais, um padrão que se repete a longo prazo na atividade solar.

É possível que os últimos três ciclos solares tenham ocorrido durante o período mínimo do CGC, com os três seguintes a ocorrerem durante o seu máximo. Isto pode significar que os ciclos solares nos próximos 50 anos se vão tornar mais intensos, resultando no aumento da tendência verificada nos últimos anos: o avistamento da aurora boreal em áreas que antes não eram identificadas com o fenómeno.

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