Cardi B voltou a criticar o Presidente Joe Biden, confirmando numa entrevista à Rolling Stone que não votaria em Joe Biden por causa do seu apoio ao financiamento das guerras em curso na Ucrânia e em Israel, mas afirmou que também não votaria em Donald Trump, a quem já se opôs em 2020.
Cardi B já foi defensora declarada dos candidatos presidenciais democratas. Primeiro o senador Bernie Sanders, em 2020, antes de Biden depois que ele conquistou a indicação.
Mas a cantora disse ao The Guardian, em novembro, que agora não apoiaria Biden, e confirmou o mesmo recentemente à Rolling Stone, dizendo: “[A América] não paga por guerras sem fim em países que estão a passar por muita m**** há muito tempo”.
Dwayne “The Rock” Johnson também disse ao apresentador da “Fox & Friends” Will Cain que o seu apoio a Biden em 2020 causou “divisão”.
O rapper Macklemore também sugeriu que não vai apoiar Biden numa canção que lançou em apoio aos manifestantes anti-guerra da Universidade de Columbia: “O sangue está nas tuas mãos, Biden, conseguimos ver tudo / E não, não vou votar em ti no outono”.
Outras celebridades que criticaram Biden por causa da guerra em Gaza e da ajuda militar dos Estados Unidos a Israel incluem a estrela de “Euphoria” Hunter Schafer, que foi detida em protesto contra a aparição de Biden no programa “Late Night with Seth Meyers” (Schafer ainda não fez um apoio oficial).
Embora algumas celebridades estejam a criticar Biden, as sondagens sugerem que o presumível candidato democrata ainda tem uma vantagem junto dos eleitores mais jovens. Uma sondagem da Harvard Youth Poll divulgada em abril mostrou que Biden continua a ter uma vantagem de 19 pontos entre os prováveis eleitores com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos, mas essa vantagem começa a diminuir depois de os candidatos independentes e de terceiros partidos, como Robert F. Kennedy Jr., Jill Stein e Cornel West, serem incluídos.
(Com Forbes Internacional/Zachary Folk)