A segunda temporada da série Monstros é baseada na história de Erik e Lyle Menendez, dois irmãos que assassinaram os seus pais. Esta produção da Netflix atraiu cerca de 50% dos utilizadores da plataforma nos Estados Unidos, pela segunda semana consecutiva, segundo dados da Forbes. A produção alcançou 153,8 milhões de horas de visualizações entre 23 e 29 de setembro, o que representou um aumento de 57% em relação às 97,5 milhões de horas assistidas na semana de estreia.
Ryan Murphy criticou os irmãos por alegarem “várias mentiras” sem críticas em específico, e disse ainda que o programa foi “a melhor coisa que aconteceu aos irmãos Menendez em 30 anos”.
Esta segunda temporada de “Monsters” centra-se nos assassinatos de José e Kitty Menendez, em 1989, mortos por seus filhos Erik e Lyle, então com 18 e 21 anos. Agora os dois homens referem que a série é uma “mentira descarada” pois apresenta traumas de abuso sexual e sugere que os dois irmãos tiveram um relacionamento incestuoso.
No dia da estreia do programa, a 19 de setembro, Erik Menendez partilhou uma declaração na X, através da conta da esposa, acusando Erik Murphy de más intenções, criticando o programa como um retrocesso na questão do abuso sexual masculino, dizendo ainda que representa personagens vis e terríveis dos dois irmãos.
Cenas inspiradas no jornalista da Vanity Fair
As representações mais controversas da série, como a implicação de incesto e as cenas que mostram Lyle usando cocaína, são baseadas nas teorias do falecido jornalista da Vanity Fair, Dominick Dunne, sem nenhuma evidência real.
Ryan Murphy criticou os irmãos por alegarem “várias mentiras” sem críticas em específico, e disse ainda que o programa foi “a melhor coisa que aconteceu aos irmãos Menendez em 30 anos”.
Em entrevista, os atores que representaram, os papéis dos dois irmãos – Cooper Koch, que interpretou Erik, e Nicholas Alexander Chavez, que interpretou Lyle — também concordaram com Murphy de que a cobertura da série beneficia, mais do que prejudica, a família.
(Com Mary Whitfill Roeloffs/ Forbes Internacional)
