1 – Educação: Urge valorizar a Escola Pública, tornando-a um verdadeiro promotor do elevador social. Para fortalecer a Escola Pública, é essencial investir em recursos adequados, tanto financeiros, como estruturais. Este, infelizmente, tem sido um setor de absoluta instabilidade. É crucial implementar políticas educacionais que promovam a igualdade de oportunidades desde a base, desde logo com programas de reforço escolar, acesso universal à tecnologia e um maior investimento em atividades extracurriculares para os alunos. O constante decréscimo de salários dos agentes educativos constitui um ponto a combater, devendo promover-se a revalorização da carreira docente. Não podemos ignorar o papel da Escola na sociedade, que tem de ser vista como um meio de emancipação e de criação de consciencialização critica, atendendo à época hodierna de intensa desinformação. Essas ações contribuirão para criar um ambiente educacional mais equitativo, onde o mérito prevaleça sobre a origem socio económica, promovendo, assim, a mobilidade social.
2- Justiça nos Tribunais Administrativos e Fiscais: É necessário dar prioridade à justiça administrativa e fiscal, onde as pendências continuam elevadíssimas. Reveste-se da maior importância dotar os Tribunais de mais meios humanos e materiais com vista a aumentar a celeridade e a eficiência desses Tribunais. A incapacidade de resposta dos referido Tribunais constitui um atraso ao desenvolvimento do país. A título de exemplo, seria significativa a criação de mais equipas de magistrados para recuperação de pendências, dando preferência aos processos mais antigos. A promoção da rapidez e da eficácia da justiça – que pode ser concretizada com o reforço de mais magistrados – corresponde a uma medida que não pode ser ignorada.
3 – Carga fiscal: O nosso país tem sido conhecido na Europa por ser um dos países com a maior carga fiscal. A famigerada asfixia fiscal tem sido uma constante ao longo dos últimos anos, o que acarreta cada vez menos rendimento disponível. Devemos fomentar a inovação e o empreendedorismo, implementando políticas que aliviem a carga fiscal sobre as empresas e as famílias, proporcionando um espaço mais favorável ao investimentos e desenvolvimento de novos negócios. Apela-se a uma reflexão profunda sobre a necessidade de reformas fiscais e políticas que promovam um ambiente de negócios mais dinâmico e favorável à inovação. Só assim poderemos construir um futuro económico mais próspero e sustentável. Recomenda-se a implementação de incentivos concretos para o desenvolvimento tecnológico. Noutra perspetiva, propõe-se ainda uma revisão abrangente das políticas fiscais, priorizando a simplificação.