Nova exposição sobre IA, em Londres, já é considerada por muitos das melhores atualmente na capital britância

Intitulada AI: Who’s looking after me?, a nova exposição na capital britânica já é considerada por muitos das melhores mostras disponíveis atualmente em Londres. Localizada na Science Gallery London, a exibição explora – de forma questionadora e divertida – as diferentes maneiras em que a inteligência artificial está hoje em dia a moldar vários aspetos…
ebenhack/AP
AI: Who’s looking after me?: a nova exposição na capital britânica já é considerada por muitos das melhores mostras disponíveis, atualmente, em Londres. A exposição está aberta até 20 de Janeiro 2024.
Arte Forbes Life

Intitulada AI: Who’s looking after me?, a nova exposição na capital britânica já é considerada por muitos das melhores mostras disponíveis atualmente em Londres.

Localizada na Science Gallery London, a exibição explora – de forma questionadora e divertida – as diferentes maneiras em que a inteligência artificial está hoje em dia a moldar vários aspetos das nossas vidas. Seja na sua incorporação/estruturação nos mais variados sistemas de saúde e de justiça, para dar apenas dar dois exemplos, seja na maneira, como que a corta-mato, em que lidamos com algumas das nossas tarefas diárias.

Cat Royale, uma das instalações na exposição. Fotografia de Stephen Daly (2023).

Os visitantes são convidados a refletir sobre os benefícios e pesos dos sistemas de IA existentes, debruçando-se sobre aquilo que que acaba por ser a pergunta central desta exposição: podemos nós, humanos, confiar nestas tecnologias emergentes no que toca ao nosso bem-estar e na nossa incessante procura da felicidade?

Fruto de uma colaboração dinâmica e diligente com a FutureEverything, a entrada é gratuita e conta com obras de 13 artistas diferentes.

Os artistas, que visam sondar a vertente ética da IA, agrupam um grupo de médicos, pacientes e cientistas, que se juntaram uns aos outros para explorar, através da arte, alguns dos dilemas aos quais, presumem, nós vamos passar a ser sujeitos. Pensemos em situações de cuidados íntimos e questionemo-nos: em que ocasiões vamos preferir contato humano (que, por sua vez, pode levar a situações de constrangimento) à ajuda de robôs na performance de tais atividades? Mais, ainda: olhando as coisas de uma perspetiva mais analítica, o que é que estes debates nos ensinam sobre as possíveis tensões entre o que consideramos ‘impessoal’ e o que temos como sendo ‘privado’? Que riscos suscitam, para além dos mais óbvios?

AI: Who’s looking after me? na Science Gallery London, King’s College London, até dia 20 de janeiro de 2024. Fotografia de George Torode.

Estas são apenas algumas das questões que nos são colocadas, direta ou indiretamente, nesta intrigante e fecunda exposição. Trata-se, por conseguinte, de uma mostra que suscita perguntas nem sempre fáceis quanto aquilo para que estamos a avançar vertiginosamente – e sem recuos à vista. Fá-lo sem alarmismos, nem euforias, limitando-se a nos propor desvendar recantos do que colocámos em curso.

A verdade é que a IA já não é apenas um sonho longínquo: “Está aqui”, como afirma o diretor da Science Gallery London.

A exposição está aberta até ao dia 20 de janeiro de 2024.

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