Bandi “Apai Janggut”, líder da comunidade Sungai Utik (Indonésia), Cécile Bibiane Ndjebet, ativista e agrónoma (Camarões), e Lélia Wanick Salgado, ambientalista, designer e cenógrafa (Brasil) são os vencedores, ex-aequo, do Prémio Gulbenkian para a Humanidade 2023, uma distinção que lhes permitirá reforçar a sua ação no que toca a prevenir, travar e reverter a degradação dos ecossistemas.
O júri independente, liderado pela antiga chanceler alemã Angela Merkel, escolheu estas três personalidades de entre 143 nomeados, oriundos de 55 países e de todos os continentes.
“Acreditamos que os vencedores do Prémio vão continuar a inspirar outros e a desencadear futuras iniciativas climáticas positivas, em todo o mundo”, realça Angela Merkel.
Os motivos da escolha devem-se ao papel relevante destas três personalidades na liderança climática de mulheres e de populações indígenas e pela importância do envolvimento das comunidades nos esforços de restauro ecológico.
As três figutras que vão partilhar, de forma igual, o prémio de 1M€, poderão usar esta verba para consolidar os seus esforços ou apoiar novos projetos de restauro.

O Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue pessoas ou organizações que contribuem com a sua liderança para enfrentar os grandes desafios atuais da humanidade – as alterações climáticas e a perda de biodiversidade.