A proteção da água representa, à escala mundial, o combate do século. Portugal, com um dos melhores desempenhos na Europa, tem de progredir na reforma do enquadramento legal e institucional, na mais justa repercussão de custos económicos e ambientais, na eficácia, eficiência e sustentabilidade num mercado muito fragmentado, bem como no novo ciclo de infraestruturas e na mudança nos padrões de consumo. A magnitude do desafio exige eficácia das estruturas de regulação, planeamento, monitorização e fiscalização dos recursos hídricos; eficiência operacional num mercado de mais de duas centenas de operadores de distribuição de água; e reforço da capacidade de investimento para garantir a universalidade do serviço com recurso a um espectro mais diversificado de origens.