No plano estratégico 2030 da FPF estão várias ideias plasmadas em programas concretos e que considero serem propostas essenciais para o desenvolvimento do país.
Uma delas já está em curso e chama-se ‘A Hora dos SuperQuinas’. Trata-se de um projeto que visa desenvolver as competências motoras de crianças do 1.º ciclo e que já foi implementado em 527 escolas de 267 municípios de Portugal.
A atividade física é fundamental como ferramenta para o bem-estar e saúde, também mental, num país que é 62% sedentário e em que 80% das crianças com menos de 11 anos não cumpre as linhas de recomendação para a atividade física.
Continuar a criar condições para o crescimento do feminino. Tenho orgulho do que temos feito na FPF, mas quando olho para o nosso rácio de praticantes, treinadoras e dirigentes e comparo com outros países europeus, não gosto do que vejo. Precisamos de mais. Temos incentivado muito os clubes a recrutar mulheres e gostaria de ver esse exemplo ser seguido por mais clubes e associações.
A qualidade da formação em Portugal tem sido muito elogiada, foi-o recentemente pelo treinador do Liverpool, Jurgen Klopp, sendo, de facto, pilar do sucesso do nosso futebol. Para assim continuar há que manter o processo de certificação das entidades formadoras que capacitam os clubes e os seus recursos humanos para prosseguirem este trabalho reconhecido a nível internacional.
Importantíssimo a igualdade e a integridade. Nos tempos que correm não chegam as campanhas, é preciso atuar no terreno, partilhar informação e conhecimento e combater aqueles que procuram utilizar o futebol e o desporto.