A Conferência dos Oceanos de Lisboa, que decorre esta semana, é um apelo à ação pelos oceanos que junta mais de 7.000 pessoas, entre as quais representantes de 140 países, alguns ao mais alto nível, caso de 25 chefes de Estado e de governo e uma centena de ministros, pelo menos 38 agências especializadas e organizações internacionais, quase 1.200 organizações não-governamentais e outras entidades, mais de 400 empresas e centena e meia de universidades.
A iniciativa da ONU é uma organização bipartida, entre Portugal e Quénia.
Algumas das frases que ficaram neste primeiro dia:

António Guterres, secretário-geral da ONU:
“Infelizmente, tomamos o oceano por garantido e agora vivemos numa emergência oceânica”
“Não podemos ter um planeta saudável, sem um oceano saudável”

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa:
“Os políticos vão, os oceanos ficam”
“Portugal é o país que é por causa dos oceanos. Portugal é uma plataforma entre oceanos, continentes, culturas e civilizações, no passado, no presente, no futuro”
“É o tempo certo, porque devemos recuperar o tempo perdido e dar uma hipótese à esperança. Antes que seja tarde”
“Têm milhões e milhões de anos, são muito anteriores à humanidade, continuarão por milhões e milhões de anos, desde que cuidemos deles e paremos de os matar”
“A urgência da pandemia ou da guerra não podem ser desculpa para esquecer os desafios estruturais e os seus efeitos no nosso dia a dia”

Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta:
“Espero que esta conferência marque a mudança das propostas para os atos, com base na ciência tecnologia e investigação”
“Se os oceanos fossem geridos de forma mais sustentável podiam produzir até seis vezes mais comida e gerar até 40% mais energia renovável”
Os oceanos comportam “um grande risco, mas também uma grande oportunidade. O fardo da escolha cabe a cada um de nós”