Voos de jatos privados em Portugal cresceram 10 vezes em dois anos

Os voos de jatos privados com partida de Portugal passaram de 740 voos em 2020 para 7.994 voos em 2022, revelam dados avançados pela consultora Cedelft. Este incremento fez com que as emissões de CO2 por esta via tenham aumentado de 5.065 toneladas em 2020 para 65.323 toneladas em 2022. Feito comVisme O aeroporto mais…
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O número de voos feitos em jatos privados de 2020 a 2022 aumentou em Portugal mais de dez vezes, adianta análise da consultora Cedelft. Quais foram as rotas mais usadas por estes aviões exclusivos?
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Os voos de jatos privados com partida de Portugal passaram de 740 voos em 2020 para 7.994 voos em 2022, revelam dados avançados pela consultora Cedelft.

Este incremento fez com que as emissões de CO2 por esta via tenham aumentado de 5.065 toneladas em 2020 para 65.323 toneladas em 2022.

Feito comVisme

O aeroporto mais utilizado pela aviação privada em Portugal neste período de tempo considerado foi o Aeroporto de Faro, de onde partiram 2.684 voos privados em 2022.

Os três aeroportos nacionais por ano com mais voos de jatos particulares
Aeroporto/aeródromo202020212022
Faro25715302684
Lisbon16310171784
Porto130731
Aeródromo de Cascais1521
Fonte: Ce Delft

A rota mais utilizada pela aviação privada nestes anos foi a rota entre Faro e Londres.

Rotas mais voadas202020212022TOTAIS rotas
Faro-Londres-Faro68331543942
Lisboa-Londres-Lisboa28285313
Faro-Malaga-Faro275275
Porto-Valência-Porto191*191
Faro-Farnborough-Faro152152
Porto-Londres-Porto4343
Fonte: Ce Delft

A rota mais curta utilizada pela aviação privada com 10 voos ou mais por ano em 2020 foi a rota entre Faro e Tires (225,94 km). Nos anos 2021 e 2022, a rota mais curta da aviação privada com 10 ou mais voos por ano foi a rota entre Lisboa e Tires (20,37 km).

Os grupos ambientalistas “Abolir Jatos Privados”, “Climáximo”, e “Scientist Rebellion Portugal” mostram-se indignados, referindo que “uma viagem tão curta como Lisboa-Tires (20.37km) pauta a vergonha internacional de ser o segundo troço mais intensivo de carbono da Europa, quando demoraria menos de uma hora a percorrer de transportes públicos”.

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