Prémio ambiental lançado pelo Príncipe William nomeia projeto português como finalista. E convida Casa do Impacto para a organização

Lançado em 2020, pelo Príncipe William e pela The Royal Foundation, o The Earthshot Prize é um prémio ambiental a nível global que tem como objetivo encontrar novas soluções para os maiores problemas ambientais do mundo. The Earthshot Prize tem 5 milhões de libras para apoiar projetos ambientais. Na nova edição da iniciativa, a portuguesa…
ebenhack/AP
O prémio ambiental "The Earthshot Prize", criado pelo Príncipe William, arranca numa nova edição, tendo na organização a Casa do Impacto. Na atual edição, o português SeaForester é um dos finalistas.
Empreendedores Negócios

Lançado em 2020, pelo Príncipe William e pela The Royal Foundation, o The Earthshot Prize é um prémio ambiental a nível global que tem como objetivo encontrar novas soluções para os maiores problemas ambientais do mundo. The Earthshot Prize tem 5 milhões de libras para apoiar projetos ambientais.

Na nova edição da iniciativa, a portuguesa Casa do Impacto volta a ser um dos nomeadores oficiais (“official nominator”) deste prémio ambiental, considerado um dos mais prestigiados do mundo.

A Casa do Impacto, hub dinamizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que tem como missão impulsionar uma nova geração de empreendedores, integra um grupo restrito de organizações de todo o mundo, convidadas a enviar nomeações para as cinco categorias do prémio.

O hub português foi convidado pela sua capacidade de identificar as soluções mais impactantes em todas as áreas e setores e por ser um espaço de convergência de inúmeras entidades públicas e privadas.

Até 20 de janeiro, a Casa do Impacto tem em aberto uma “Open Call” para encontrar as melhores soluções a nomear para a próxima edição.

“Procuramos indivíduos, comunidades, empresas e organizações cujas soluções inovadoras promovam o alcance dos cinco Earthshots – categorias formuladas de forma simples, mas ambiciosas que, se alcançadas até 2030, irão melhorar a vida de todos nós e assegurar um futuro sustentável para as próximas gerações”, explica Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto.

As categorias são cinco: “Protect and Restore Nature”, “Clean our Air”, “Revive our Oceans”, “Build a Waste-Free World” e “Fix our Climate”. O vencedor de cada uma das categorias recebe um apoio de um milhão de libras.

Um finalista português nomeado pela Casa do Impacto

Em duas edições da iniciativa, o Earthshot prize contou com mais de 1500 nomeações, 350 nomeadores, 30 finalistas, mais de 20 países e 5 vencedores.

Um dos projetos nomeado pela Casa do Impacto é um dos finalistas da edição que conhecerá hoje, 2 de dezembro, em Boston, em parceria com a John F. Kennedy Foundation nos EUA, os seus 5 vencedores.

No dia 2 de dezembro vai ser decidido o vencedor da edição que decorre agora e entre os nomeados está o projeto português selecionado pela Casa do Impacto – SeaForester, que replanta o oceano com algas marinhas.

O projeto SeaForester, nomeado pela Casa do Impacto, concorre com mais dois finalistas para o prémio na categoria Revive Our Oceans e é o único projeto português em concurso. A startup desenvolveu uma forma de replantar o oceano e restaurar os ecossistemas de algas marinhas usando técnicas inovadoras de florestação marinha.

“Desafiamos todos os que têm uma solução inspiradora, inclusiva e impactante, a candidatarem-se na nossa call e a habilitarem-se a ser um dos selecionados para as nomeações com o selo da Casa do Impacto. Os projetos de impacto em Portugal estão a crescer e sentimos que contribuímos para este desenvolvimento do ecossistema. Na primeira edição em que participámos, no início de 2022, conseguimos nomear um dos finalistas, a SeaForester, algo que muito nos orgulha. Estamos a torcer para que ganhem na sua categoria e para que sejam o primeiro Earthshot português.”, conclui Inês Sequeira.

Mais Artigos