A portuguesa Coverflex, que desenvolveu uma solução de compensação flexível que permite às empresas reduzir custos e maximizar o potencial de rendimento dos seus colaboradores, anunciou uma Série A de 15 milhões de euros liderada pela SCOR Ventures.
A ronda conta ainda com os investidores Breega (que liderou a ronda pre-seed da empresa), MS&AD, Armilar, Stableton, BiG Start Ventures e Shilling, assim como business angels de renome como Firmin Zocchetto (CEO da PayFit), Job van der Voort (CEO da Remote – cliente da Coverflex), Humberto Ayres Pereira (CEO da Rows – cliente da Coverflex), Nuno Sebastião (CEO da Feedzai), Alessandro Petazzi (cofundador da Musement), e Davide Dattoli (fundador da Talent Garden), entre outros.
A plataforma da Coverflex permite a qualquer empresa, de qualquer dimensão, conceber, consolidar e personalizar a sua oferta de compensação, juntando seguro de saúde, subsídio de alimentação, benefícios sociais e descontos na mesma solução.
A Coverflex agrega múltiplos fornecedores e ajuda as empresas a reduzir custos através de benefícios fiscalmente eficientes, adicionando, em simultâneo, mais valor aos colaboradores, contribuindo para a sua literacia financeira em matéria de compensação e benefícios.
Segundo a Coverflex, o mercado em expansão de “employee benefits & well-being” vale, neste momento, 200 mil milhões de euros, com a Europa a representar mais de 40%. No entanto, com a percentagem de adesão aos benefícios oferecidos a situar-se abaixo dos 20%, as empresas estão a desperdiçar milhares de milhões de euros em pacotes de benefícios padronizados e maioritariamente não utilizados.
Aposta no mercado italiano
“No atual ambiente macro, esta Série A valida a nossa visão ambiciosa, o fit com o mercado nacional e uma oportunidade de mercado na Europa, especialmente em Itália – o mercado mais rentável da Edenred a nível mundial, apesar das reações desfavoráveis que a marca tem tido recentemente tanto por parte de utilizadores como de comerciantes”, refere Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex. “Esta ronda confirma que o nosso foco em adaptar os processos de recursos humanos à atual procura de uma experiência de compensação mais personalizada é, hoje, mais do que relevante”, acrescenta.
“Acreditamos que as empresas têm uma oportunidade para reformular a gestão de benefícios dos colaboradores e de aumentar a satisfação dos colaboradores, ao mesmo tempo que aumentam o cuidado e proteção dos mesmos através de uma nova geração de ferramentas e serviços. A Coverflex empodera empresas e colaboradores para cumprir esta mesma ambição”, explica Will Thorne, Head da SCOR Ventures.
A plataforma de compensação da Coverflex, personalizável aos colaboradores, foi concebida para oferecer aos clientes uma vantagem competitiva na atração e retenção do seu recurso mais valioso – as pessoas -, algo que Ben Marrel, cofundador e CEO da Breega, reconhece: “As pessoas são o recurso mais valioso das empresas. Num dos mercados mais transformadores e desafiantes do nosso tempo, a Coverflex provou o seu fit ao mercado”. Acrescenta ainda: “Há dois anos acreditávamos que a Coverflex representaria uma verdadeira mudança. Hoje, temos essa certeza”.
Desde o seu lançamento em 2021, a solução Coverflex foi implementada em mais de 3.600 empresas. Atualmente, com 70.000 utilizadores ativos que utilizam Coverflex mais de 8 vezes, em média, por mês, a empresa já processou mais de 80 milhões de euros para as carteiras dos colaboradores dos seus clientes.
Esta ronda de financiamento vai permitir à Coverflex continuar a aumentar a sua equipa para mais de 150 “Coverflexers” até ao final de 2023, principalmente nas equipas de produto, sales e engenharia.
Agora, a Coverflex procura revolucionar o mercado de vales refeição (“buoni pasto”) e benefícios (“welfare”) em Itália, com o lançamento de uma plataforma com taxas comerciais baixas e sustentáveis para bares, supermercados e restaurantes.
“Em Itália, a taxa de cada transação pode chegar aos 20%, o que representa a taxa mais alta da Europa para este tipo de mercado. Os atuais fornecedores cobram comissões elevadas e pagam apenas ao fim de 60 – 90 dias, o que leva a que os restaurantes e os supermercados acabem por não aderir ao sistema”, diz Chiara Bassi, Country Manager do mercado italiano na Coverflex. “Menos opções significam uma menor satisfação dos colaboradores, razão pela qual esta é uma enorme oportunidade para revolucionar o mercado”, conclui.