Portugal sobe no ranking da competitividade

O Institute for Management Development (IMD) divulgou o ranking da competitividade mundial, no qual, Portugal subiu uma posição para o 36º lugar. No comunicado do IMD a que a FORBES teve acesso, pode ler-se que “em contraste com a vizinha Espanha, que caiu do 36.º para o 39.º lugar, Portugal subiu uma posição face ao ano…
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Pelo segundo ano consecutivo, o País melhorou a posição no ranking global de competitividade do IMD World Competitiveness Center, subindo para o 36º lugar.
Economia

O Institute for Management Development (IMD) divulgou o ranking da competitividade mundial, no qual, Portugal subiu uma posição para o 36º lugar.

No comunicado do IMD a que a FORBES teve acesso, pode ler-se que “em contraste com a vizinha Espanha, que caiu do 36.º para o 39.º lugar, Portugal subiu uma posição face ao ano passado”. No entanto, o mesmo relatório destaca que o País desceu nas classificações referentes ao desempenho económico – da 41.ª para a 43.ª posição – e à eficiência governativa (da 34.ª para a 38.ª posição), além de cair de 41.º para 38.º na eficiência empresarial. Mas manteve-se no 27.º lugar na área da infraestrutura.

Os analistas do IMD concluem ainda que, “entre as maiores forças competitivas do País destacam-se as leis para imigração (3ª posição), a força de trabalho feminina (5ª) a qualificação de profissionais de engenharia (5ª) e capacidade de exportação (6ª)”.

Os resultados do ranking reúnem um conjunto de dados estatísticos disponibilizados por organismos nacionais e inquéritos aos executivos em cada uma das 64 economias avaliadas. Em Portugal os executivos detalham como fatores de atratividade “a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”. Ainda assim, o relatório sublinha que, em 2021, Portugal enfrenta cinco desafios-chave. Será necessário garantir “um nível de crescimento inteligente do PIB, superior à média da UE, a criação de um quadro fiscal e regulamentar favorável à empresa e ao investimento que permita impulsionar a competitividade do País no rescaldo da Covid-19”. Os analistas referem que deverá existir o reforço de uma estratégia nacional para a transformação digital, reformas no setor público, por exemplo, nas áreas da justiça, saúde, educação e segurança social. E destacam a necessidade de se a adotar acordos políticos para uma estratégia nacional que responda às questões demográficas urgentes, nomeadamente o envelhecimento da população, a baixa taxa de natalidade e as migrações.

O ranking das economias mais competitivas a nível mundial é liderado pela Suíça, seguida pela Suécia e Dinamarca.

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