Em vésperas de se conhecer o Orçamento de Estado para 2024, a industria agroalimentar reforça a necessidade de o Governo estabelecer no documento o IVA a 6%, assim como a inclusão de apoios às exportações. Estas reivindicações foram feitas FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares que lembra ao Governo a necessidade de “adequar a política fiscal à competitividade da indústria portuguesa agroalimentar”.
No comunicado, a que a FORBES teve acesso, a Federação sublinha que, para que o setor se mantenha competitivo, continue a crescer, a inovar e a gerar valor para o país, o Ministério das Finanças deve “finalmente, enquadrar na Proposta de Orçamento de Estado para 2024 os produtos alimentares na taxa reduzida”, realça em comunicado. A Federação refere que, com esta medida, se promove “a tão importante harmonização fiscal. Esta é uma medida que está também, e de forma bastante oportuna, a ser defendida pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal em articulação com a FIPA”.
A instituição liderada por Jorge Henriques encoraja ainda o Governo “a impulsionar urgentemente as exportações e a internacionalização”. Neste âmbito, reivindica que se inscreva “no Orçamento de Estado para 2024 políticas económicas de incentivo à exportação e de atração de investimento direto em Portugal”.
O presidente da FIPA, Jorge Henriques, sublinha que “a indústria agroalimentar quer continuar a crescer, a inovar, a gerar riqueza, a atrair investimento para o país. Para isso, temos, ao longo deste ciclo, munido os decisores políticos com informação credível e apoiada na realidade do mercado para evidenciar o efeito negativo que a desajustada carga fiscal tem sobre o consumo, as empresas e o emprego”.