O presidente do PSD considerou que o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) é “pipi, bem apresentadinho e muito betinho que parece que faz, mas não faz” porque tem “impostos máximos e serviços mínimos”.
“É assim uma espécie, mais uma vez, de um orçamento pipi, de um orçamento que aparece bem vestidinho, muito apresentadinho, mas que é só aparência, é assim muito betinho, parece que faz, mas não faz, apresenta objetivos, apresenta ideias, mas depois não concretiza nada”, afirmou Luís Montenegro, na intervenção de abertura do Conselho Nacional do PSD, que decorre na Maia, no distrito do Porto.
Num discurso de cerca de meia hora, o social-democrata acrescentou que o OE2024 é “um fato que o doutor António Costa com aquele sorriso de sempre apresenta todos os anos”.
E acrescentou: “Primeiro com o doutor Centeno, agora com o doutor Medina, mas sempre com a mesma carga, sempre com a mesma incapacidade de suprir aquela que é a realidade que é cobrar, cobrar e cobrar impostos e desinvestir, desinvestir, desinvestir”.
O Governo apresentou o Orçamento do Estado de 2024 (OE2024) que revê em alta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, de 1,8% para 2,2%, e em baixa de 2,0% para 1,5% no próximo ano.
A taxa de desemprego é revista em alta para o próximo ano, prevendo agora 6,7% em 2024, face aos anteriores 6,4%.
Já quanto à inflação, o executivo está ligeiramente mais pessimista, prevendo que a taxa caia de 8,1% em 2022 para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024.
A proposta de lei prevê, igualmente, o melhor saldo orçamental em democracia, apontando-se 0,8% do PIB em 2023 e 0,2% em 2024.
A proposta de OE2024 será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.
Lusa