A Klarna, plataforma de compras e pagamentos, anuncia os resultados do Money Management Pulse referentes ao segundo trimestre de 2023, analisando os principais hábitos de consumidores de 18 países, incluindo Portugal, no que toca à gestão das finanças pessoais no dia a dia.
Existe um elevado interesse no tema das finanças pessoais, o que poderá estar relacionado com a atual instabilidade económica vivida à escala global. O estudo aponta que 79% dos portugueses tem um elevado interesse no tema, valor acima da média global de inquiridos (70%), e só ultrapassado pelos inquiridos da Grécia (85%).
O relatório mostra também que, em muitos países, o género tem um maior impacto que a idade no que concerne ao interesse pelo tema das finanças pessoais. Homens expressam maior interesse em finanças pessoais do que as mulheres, com uma diferença mais acentuada na Suécia. Os únicos países onde as mulheres expressam um interesse maior do que os homens são Noruega, Portugal e Grécia.
Falar sobre dinheiro pode ser considerado um tema tabu para muitas pessoas. A nível global, a maioria dos inquiridos sente-se à vontade para falar sobre dinheiro, mas ainda existe um grupo significativo que não o faz.
Diferenças de geração
Mais de metade dos portugueses inquiridos (52%) não se sente confortável em falar sobre finanças pessoais com outras pessoas, valores que se acentuam com as diferenças geracionais: apenas 27% dos Baby Boomers sente-se confortável a falar sobre o tema vs 66% da Geração Z.
Um dos novos insights do relatório deste trimestre prende-se com as fontes de informação: numa altura em que as redes sociais influenciam muitos aspetos da vida da maioria das pessoas, não é surpresa que sejam uma fonte comum de acesso a informações sobre finanças pessoais. No entanto, existem diferenças acentuadas por país, com 40% dos americanos inquiridos a referir que procura saber junto de influenciadores de redes sociais informação sobre o tema vs 15% dos portugueses, que preferem recorrer a livros e revistas especializadas no tema das finanças pessoais (23%).