A Gigas, multinacional espanhola especializada em serviços de cloud computing, acaba de realizar um investimento de 3 milhões de euros para a expansão do datacenter da Oni, operadora de telecomunicações do segmento empresarial em Portugal, situado na Matinha, em Lisboa. Além do crescimento em termos de espaço físico, esta expansão vai permitir uma maior capacidade tecnológica e o reforço de equipas.
A empresa pretende assim responder à forte procura crescente em Portugal por serviços de cloud e de centros de dados, “face à escassa e limitada oferta existente, e, consequentemente, captar e aumentar a sua carteira de clientes, que conta já com grandes empresas e grandes operadores nacionais”.
Deste modo, o datacenter da Oni na Matinha passa a contar com mais espaço físico disponível, um reforço das capacidades elétrica, tecnológica e de refrigeração, mas também o reforço de colaboradores.
Com um total de mais de 350 colaboradores, dos quais 200 trabalham na Oni, o Grupo Gigas tem vindo a reforçar o número de colaboradores e está, atualmente, a contratar em Portugal, principalmente para as áreas tecnológica, com forte experiência em redes, mas também em cloud, e comercial.
“Este investimento representa uma forte aposta no mercado português, a nível de serviços de datacenter e de cloud. Estamos a falar de um investimento de 3 milhões de euros, uma das expansões mais elevadas e eficientes feitas pelo Grupo Gigas, para que o datacenter da Matinha seja uma referência importante e de excelência”, afirma Diego Cabezudo, CEO e co-fundador da Gigas.
“Reforçámos a equipa para dar mais peso, até porque os serviços de telecomunicações que prestamos em Espanha operam-se a partir de Portugal que é o centro de excelência para os serviços de telecomunicações”, salientou o responsável.
Presente em Portugal desde 2019 com a aquisição da AHP (fornecedor de serviços cloud), o Grupo Gigas já investiu cerca de 70 milhões de euros na ONI – cuja aquisição de 40 milhões foi anunciada em 2020 – e, no final de 2022, o mercado nacional representava mais de 50% do negócio do Grupo, tornando-se no seu principal mercado, à frente de Espanha, América Latina e Irlanda.