A empresa OpenAI, responsável pelo software ChatGPT, baseada em inteligência artificial (IA), lançou hoje o ChatGPT Enterprise, um ‘chatbot’ que procura garantir a privacidade das empresas.
A ferramenta disponibiliza acesso ilimitado ao GPT-4 – a versão mais recente do programa de IA lançado em 2022 –, segurança e privacidade de nível empresarial, janelas de contexto mais longas para processar entradas mais longas, recursos avançados de análise de dados, opções de personalização”, segundo o comunicado emitido pela empresa sediada em San Francisco, nos Estados Unidos.
“Acreditamos que a IA pode ajudar e melhorar todos os aspetos da vida profissional e tornar as equipas mais criativas e produtivas”, lê-se.
A questão que se coloca é qual é o motivo para este lançamento e a questão da privacidade empresarial? Desde o seu lançamento em novembro de 2022, o ChatGPT tem sido usado pelas pessoas para realizar tarefas simples relacionadas com o trabalho. No entanto, certas empresas como a Samsung Electronics Co. desencorajaram o uso do chatbot pelos funcionários devido a preocupações com a segurança dos dados. Esta versão do ChatGPT orientada para as empresas visa acabar com as preocupações das entidades empresariais relativamente à utilização do chatbot pelos funcionários e mergulhar ainda mais neste grupo de clientes.
A empresa referiu ainda que várias empresas que estão a utilizar o ChatGPT para criarem formas de comunicação com mais clareza, acelerarem tarefas de codificação e encontrarem respostas para trabalho criativo e áreas complexas dos negócios foram as primeiras a adotar o ChatGPT Enterprise.
A empresa norte-americana referiu ainda que os preços da assinatura do ChatGPT Enterprise “vão depender da utilização e dos contextos de cada empresa”.
A OpenAI afirma também que, desde o lançamento do ChatGPT em novembro de 2022, mais de 80% das empresas da lista que apresenta as 500 empresas norte-americanas, divulgada anualmente pela revista Fortune, já utilizaram a ferramenta.
Nos primeiros dois meses, o ChatGPT ultrapassou os 100 milhões de utilizadores mensais e tornou-se na plataforma informática com o crescimento mais rápido da história, antes de a nova rede social da Meta, a Threads, alcançar essa distinção no verão deste ano.
* com Lusa