Comprar a primeira casa é sempre um momento muito entusiasmante, mas ao mesmo tempo de muita ansiedade. Será que vou tomar a decisão certa, será que vai correr tudo bem, será que vou conseguir pagar, são algumas das incertezas que assolam os novos contratantes. A inexperiência e a falta de literacia financeira são muitas vezes barreiras que agravam estas dúvidas e podem conduzir a processos mal conduzidos.
Para evitar que cometa erros, a Simplefy, marca especializada em intermediação de crédito e orientação financeira, lançada em 2023, partilha os cinco erros mais comuns na contratação do primeiro crédito habitação e explica como podem ser evitados.
Conheça a seguir os erros mais comuns:
1 – Não considerar propostas de diferentes bancos
Ao avançar com a escolha de um crédito é fundamental que analise e avalie primeiro propostas de vários bancos, antes de assinar um contrato. Comparar as condições é a melhor forma de perceber se está a optar pela melhor escolha, ou pelo menos, por aquela que melhor se ajusta às suas necessidades.
2 – Desvalorizar o impacto das taxas de juro
É fundamental que compreenda que as taxa de juro tem um impacto importante no montante total a pagar ao banco. Compreender como funcionam e como podem variar ao longo do prazo do pagamento do crédito é um dos aspetos que deverá ter em conta. Antes de contratar um crédito, o consumidor deverá calcular a prestação tendo em conta as várias opções de taxas, nomeadamente a variável a 3, 6 ou 12 meses, a taxa fixa, ou a taxa mista, percebendo qual é a opção mais vantajosa.
3 – Não calcular outros custos do crédito
Contratar um crédito à habitação exige outros custos adicionais que vão para além das taxas de juro aplicadas, e que tem um impacto significativo no valor total a pagar pelo empréstimo. Falamos de encargos com os seguros, como os de vida, multirriscos, e habitação, os impostos, como o imposto de selo, e as comissões bancárias, como a análise de processos, abertura de créditos, etc. Estes valores devem ser considerados no total do crédito, mas felizmente, existem medidas agregadoras que facilitam o cálculo do custo global, nomeadamente a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) e o Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC).
4 – Não ter um plano financeiro sólido
A falta de planeamento financeiro adequado pode resultar em surpresas menos agradáveis, pelo que é crucial ter um plano financeiro robusto que preveja várias situações e permita ter capacidade para pagar o empréstimo no futuro. Ou seja, deverá pensar numa reserva de emergência para fazer face a imprevistos, tais como a mudança de condições financeiras.
5 – Não procurar orientação especializada
Procurar ajuda junto dos especialistas poderá ser uma boa forma de encontrar a proposta mais competitiva, pois um intermediário de crédito tem a capacidade de explorar soluções em todos os bancos e negociar as melhores condições. A maioria dos clientes não sabe que este serviço é gratuito.