Comissão Europeia melhora projeção de crescimento da Zona Euro e de Portugal

A Comissão Europeia melhorou a projeção do crescimento económico na zona euro e União Europeia para 2023 e 2024, revendo-o para 1,1% e 1% este ano e para 1,6% e 1,7% no seguinte, respetivamente. Nas previsões económicas de primavera, hoje divulgadas, o executivo comunitário estima então, para este ano, um crescimento económico na área da…
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Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia estima um crescimento na Zona Europa de 1,1%, quando em fevereiro previa 0,9%. Para Portugal, a estimativa subiu para um crescimento de 2,4%.
Economia

A Comissão Europeia melhorou a projeção do crescimento económico na zona euro e União Europeia para 2023 e 2024, revendo-o para 1,1% e 1% este ano e para 1,6% e 1,7% no seguinte, respetivamente.

Nas previsões económicas de primavera, hoje divulgadas, o executivo comunitário estima então, para este ano, um crescimento económico na área da moeda única de 1,1% ao passo que, em fevereiro, estimativa 0,9%, e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1% na União Europeia (UE), dois pontos percentuais acima do anteriormente projetado, 0,8%.

Para 2024, a estimativa agora divulgada indica que o PIB do euro avançará 1,6% quando anteriormente se esperava 1,5%, e que o crescimento económico da UE seja de 1,7% enquanto nas previsões de fevereiro se estimava 1,6%.

A revisão em ligeira alta é possível porque a economia do euro e da UE “teve um desempenho melhor do que o previsto”, justifica Bruxelas no documento, notando que, apesar de nas previsões de fevereiro se prever uma contração no primeiro trimestre de 2023, neste período chegou mesmo a registar-se “um crescimento positivo”.

Bruxelas revê em alta crescimento do PIB português para 2,4% este ano

Bruxelas reviu hoje em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,4%, a terceira maior taxa da zona euro, ajudada pelo turismo, revelando-se mais otimista do que o Governo.

Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia melhorou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português para este face aos 1% previstos em fevereiro e manteve inalterada a previsão de uma taxa de 1,8% para 2023.

A previsão para este ano coloca Portugal no ‘top três’ dos países da zona euro com a maior taxa de crescimento deste ano, a par da Grécia, apenas ultrapassados pela Irlanda (5,5%) e por Malta (2,4%).

Bruxelas prevê défice português de 0,1% este ano e é o menor da Zona Euro

Bruxelas prevê que o défice português diminua para 0,1% este ano, o menor da zona euro, o melhor resultado à exceção dos excedentes previstos para a Irlanda e Chipre, estando mais otimista do que o Governo, foi hoje divulgado.

Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia aponta para uma redução do défice português de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 para 0,1% este ano e 2023.

A projeção coloca Portugal como o país com o menor défice da zona euro e da União Europeia (UE) este ano, um resultado orçamental apenas ultrapassado pelos excedentes projetados para Irlanda (1,7%) e para o Chipre (1,8%) – e pelos 2,3% previstos para a Dinamarca.

Bruxelas destaca “previsões positivas” para Portugal apesar de apoios na energia

A Comissão Europeia destacou hoje as “previsões positivas” divulgadas para Portugal, nas quais antevê um crescimento da economia este ano de 2,4%, realçando também a redução do défice em 2023, apesar das “medidas significativas” face à crise energética.

“De um modo geral, as previsões para Portugal são positivas […] e o crescimento deverá aumentar 2,4% [do Produto Interno Bruto – PIB] o que, mais uma vez, é o dobro da média da UE para este ano, por isso não podemos considerar isto como negativo”, reagiu o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni.

Respondendo a uma questão da Lusa em conferência de imprensa de apresentação das previsões económicas de primavera, em Bruxelas, o responsável europeu da tutela apontou que “é interessante notar também que o saldo orçamental do PIB, apesar de um certo número de medidas significativas relacionadas com a energia que tiveram um impacto substancial no orçamento, […] é melhor do que o de outros Estados-membros”.

Bruxelas reviu hoje em alta a projeção de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,4%, a terceira maior taxa da zona euro, ajudada pelo turismo, revelando-se mais otimista do que o Governo.

Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia melhorou a projeção de crescimento do PIB português para este ano face aos 1% previstos em fevereiro e manteve inalterada a previsão de uma taxa de 1,8% para 2024.

A previsão para este ano coloca Portugal no ‘top três’ dos países da zona euro com a maior taxa de crescimento deste ano, a par da Grécia, apenas ultrapassados pela Irlanda (5,5%) e por Malta (2,4%).

Bruxelas prevê também que o défice português diminua para 0,1% este ano, o menor da zona euro, o melhor resultado à exceção dos excedentes previstos para a Irlanda e Chipre, estando mais otimista do que o Governo.

Nas previsões económicas de primavera, a Comissão Europeia aponta para uma redução do défice português de 0,4% do PIB em 2022 para 0,1% este ano e 2023.

A projeção coloca Portugal como o país com o menor défice da zona euro e da União Europeia (UE) este ano, um resultado orçamental apenas ultrapassado pelos excedentes projetados para Irlanda (1,7%) e para o Chipre (1,8%) – e pelos 2,3% previstos para a Dinamarca.

Bruxelas prevê inflação em Portugal de 5,1% este ano e 2,7% em 2024

A Comissão Europeia melhorou hoje a projeção da taxa de inflação em Portugal para 5,1% este ano, esperando uma moderação para 2,7% em 2024, refletindo inicialmente os preços da energia e depois dos bens alimentares.

Nas previsões económicas de primavera divulgadas hoje, Bruxelas dá nota de que depois de atingir 10,2% no quarto trimestre de 2022, a inflação medida pelo Índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) moderou para 8,4% no primeiro trimestre de 2023, uma redução em grande parte impulsionada pelos preços mais baixos da energia, enquanto os preços dos alimentos continuaram elevados.

O executivo comunitário acredita que a inflação deverá registar uma nova moderação ao longo do horizonte de previsão, “impulsionada inicialmente pelo índice de preços da energia e posteriormente pelos bens alimentares e não industriais”.

Lusa

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