“Trata-se de um prémio internacional que valoriza o que projetamos, onde os júris do ICONIC – German Design Council, que atribuem o prémio, é constituído por arquitetos e designers conceituados. Competir com projetos do mundo inteiro, onde os orçamentos são muito superiores aos nossos, obriga-nos a uma maior diferenciação e a ser os mais criativos possíveis para nos destacarmos.”, disse a FORBES o CEO da Sabrab, Miguel Barbas.
A Sabrab vence o prémio com o projeto que contou com o envolvimento de dois arquitetos, três engenheiros e um designer de interiores. Para o CEO da empresa, o equilíbrio visual é essencial neste espaço, que faz do branco e do cinza as suas cores de eleição, quer nos pavimentos, quer nos tetos.
Criada em 2006, a Sabrab conta com uma equipa multidisciplinar, composta por elementos de diferentes áreas de atuação e com olhos postos no futuro tem como objetivo desenhar casas sustentáveis, dominar o mercado a nível nacional e alargar a sua internacionalização.
Atualmente, a empresa tem o sector da saúde clientes 100% portugueses, na área residencial 80% estrangeiros, entre suíços, ingleses e alemães.
“Para os clientes estrangeiros que temos projetado as casas em Portugal, pretendemos começar a realizar os seus investimentos no país de origem, especialmente em países como Angola, onde existe a facilidade da língua, criando logo de início laços de empatia. O nosso mercado é muito concorrencial, e os estrangeiros têm valorizado o nosso trabalho, especialmente por todos os prémios internacionais que recebemos, que já são cinco, contudo o cliente nacional ainda desconhece muito o que fazemos e já fizemos”, disse o responsável.
Em 2019 a Sabrab cresceu 105%, sendo que em 14 anos de existência a média era de 10% de crescimento anual. “Se compararmos diretamente com 2019, temos uma quebra de faturação de 25%, especialmente no segundo trimestre, pelo facto de termos parado as nossas atividades. Com a chegada da pandemia não quisemos arriscar a saúde dos nossos intervenientes, pois parte das obras eram na área da saúde, e as incertezas eram muitas”, justifica o CEO.
Miguel Barbas garante que até final deste ano será difícil recuperar a faturação de 2019 e avança que a empresa já tem em execução projetos para 2021.