Luísa Amorim, a mais nova das três filhas do falecido empresário Américo Amorim, está dedicada à produção de vinhos, área que a apaixona e que desenvolve com dedicação. Lidera o projeto da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que se tem vindo a tornar uma referência na produção de vinhos no Douro e que se dedica ao enoturismo desde 2005. Foi nesta data que a quinta abriu o primeiro hotel vínico da região, integrado na rede Relais et Château.
A Quinta Nova anunciou agora que abriu as portas do seu mais recente projeto: uma adega recuperada e preparada para o futuro, que será a porta de entrada para um Winery Lounge, que abrirá até ao final do ano. Esta renovação, tal como há 20 anos, anos, é assinada novamente pelo arquiteto Arnaldo Barbosa.
Datada de 1764 e construída com paredes de xisto pintadas de branco, conserva da sua traça original as portas de madeira largas por onde passavam as pipas de 550 litros do vinho do Porto.
A história da região mostra que a adega da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é uma das mais antigas e tradicionais com uma deslumbrante vista para o rio, fruto da localização privilegiada da propriedade. Esta é uma das adegas mais históricas e antigas do Vale do Douro e um testemunho edificado da passagem dos tempos. Datada de 1764 e construída com paredes de xisto pintadas de branco, conserva da sua traça original as portas de madeira largas por onde passavam as pipas de 550 litros do vinho do Porto.

A porta grande e larga, sob o brasão que assinala a sua nascença, marca a entrada de um edifício de traça preservada, mas de interior totalmente renovado. No interior encontra-se uma instalação de 34 cubas em cimento em duas cotas que foi pensada para promover a micro-oxigenação em diferentes dimensões dos grandes vinhos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e, pouco a pouco, aportar maior frescura. Neste espaço existe ainda um laboratório e a sala de provas por entre ripas de madeiras bem colocadas e que nos levam às portas da adega com 51 cubas de inox para vinificar uvas tintas e brancas depois de selecionadas em três linhas de receção (uma para brancos, uma para tintos e outra para rosés).
Este novo espaço, de acesso restrito, está apenas disponível para os hóspedes da chancela Relais et Châteaux e sujeito a reserva antecipada.
“Decidimos criar uma adega boutique, tradicional, mas com tecnologia de ponta. Em pleno séc XXI temos que assumir que todas as vindimas são atípicas e que o tempo é determinante. Foi com este objetivo em mente que aumentamos a capacidade em cubas trabalhando o ponto de maturação certo para não comprometer a frescura desejada”, explica, em comunicado Luísa Amorim, CEO da empresa.
“Este novo espaço, de acesso restrito, está apenas disponível para os hóspedes da chancela Relais et Châteaux e sujeito a reserva antecipada. Não estará acessível aos diversos canais online. Queremos criar uma experiência fora de série e acreditamos que a melhor forma de promover os vinhos do Douro icónicos é pela palavra”, diz a responsável. E acrescenta: “Queremos prestar um serviço de excelência, com copos de excelência, vinhos de excelência, em diferentes formatos, e com a oferta de provas temáticas feitas à medida, dando posteriormente continuidade ao nosso wine club, com atividades e ofertas exclusivas para membros”.